Fala, pessoal!
O tema volta à tona com mais força por causa das eleições municipais. A justiça eleitoral vem fazendo campanhas para alertar a população para este tipo de mecanismo, uma forma de levar à sociedade vídeos aparentemente verdadeiros, mas que na verdade são absolutamente falsos.

A
prática inicialmente se baseava em criar vídeos quase inocentes, por pura diversão.
Não podemos negar que esses materiais são aliados importantes dos estúdios de
cinema, como mostra essa
matéria sobre a qual quero bater um papo hoje.
O
problema é que, como quase sempre acontece, há um desvio na trajetória dessa
iniciativa, que a leva diretamente na rota da disseminação de notícias
falsas.
As
chamadas fake news são mecanismos gigantescos capazes de destruir e
aniquilar a reputação de uma pessoa. Me refiro aqui a pessoas, mas essa
prática, num piscar de olhos, pode também destruir a vida e a reputação de empresas
e organizações.
Vamos
focar no ser humano, criatura ainda frágil, cega e vulnerável à velocidade do
avanço tecnológico.
O
ambiente digital permite que pessoas possam montar estratégias tal qual numa
guerra, na qual o território – neste caso simbolizado pelo ambiente virtual –
está longe de ser facilmente controlado. Não me refiro aqui ao controle como
sinônimo de censura, mas sim à possibilidade de identificar este tipo de
atuação criminosa.
Os
vídeos falsos baseiam-se em conteúdos e materiais presentes em bancos de dados.
Por meio de inteligência artificial, a máquina aprende a copiar os movimentos
do rosto, corpo e timbre de voz de determinado indivíduo para criar um produto
sofisticado e muito realista, capaz de enganar facilmente qualquer pessoa.
Em um
mundo cada vez mais expositivo, os bancos de dados são facilmente alimentados,
tornando-se um universo sem limites para a produção de deepfakes. Neste
texto, especialistas afirmam como está cada vez mais difícil conter a produção
desses vídeos.
Por
pura brincadeira e às vezes sem a exata noção da repercussão que pode causar
este tipo de conduta, é muito fácil criar um vídeo deste tipo – um estopim para
colocar em risco milhares de pessoas. Incluo aqui em especial os adolescentes, cada
vez mais presentes e expostos na internet.
Essa
minha análise é feita com base na clareza que tenho da necessidade de voltarmos
nossa atenção às pessoas, em tempos de aceleração da tecnologia e de um mundo
cada vez mais digital.
É
preciso ensinar não somente os adultos, mas em especial as crianças e os adolescentes
que o ambiente digital é importante e fascinante – e, sim, não há qualquer
possibilidade de retrocesso, afinal a evolução é bem-vinda. Em contrapartida, é
necessária uma educação digital, para que todos tenham consciência e
entendimento de que não se trata de um universo paralelo, mas sim de um mundo
mais real do que se possa imaginar.
Valeu!
https://www.tecmundo.com.br/software/150909-cientistas-descobrem-enganar-detectores-deepfake.htm
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