via TechTudo
Celulares chineses de baixo custo vinham com vírus que usa o pacote de dados e rouba dinheiro por meio de serviços pagos contratados sem o conhecimento do usuário. O problema vinha acontecendo com o smartphone Tecno W2, vendido majoritariamente em países africanos. Os aparelhos chegavam aos consumidores com os malwares Triada e xHelper instalados de fábrica, causando problemas que não eram resolvidos nem mesmo restaurar o dispositivo aos padrões de fábrica.
Casos de Tecno W2 infectado foram registrados na África do Sul, Etiópia, Camarões, Egito e Gana, além da Indonésia e Mianmar, na Ásia. O smartphone é fabricado pela companhia chinesa Transsion. As informações foram divulgadas pela plataforma Secure-D e pelo BuzzFeed News.
O Tecno W2 chama a atenção pelo baixo custo. Com preço de US$ 30 – o que dá por volta de R$ 170 –, ele tem como público-alvo os consumidores com baixo poder aquisitivo, o que contribuiu para aumentar a polêmica. O smartphone vinha de fábrica com dois malwares que baixavam aplicativos silenciosamente e assinavam serviços pagos sem consentimento do usuário. Compradores se deparavam com contas inesperadas e excesso de uso do pacote de dados.
Além dos problemas esperados de um malware, o Triada e o xHelper se destacam por não serem removidos quando o celular é restaurado aos padrões de fábrica.
De acordo com a Secure-D, 844 mil transações fraudulentas foram bloqueadas entre março e dezembro de 2019. O diretor administrativo da empresa, Geoffrey Cleaves, conta que a Transsion representa apenas 4% do tráfego dos usuários na África, mas é responsável por mais de 18% de todos os cliques suspeitos no continente.
A Transsion atribuiu a responsabilidade pelos malwares maliciosos a um fornecedor não identificado no processo da cadeia de suprimentos. Ela afirmou ainda que realizou correções para Triada em março de 2018 e xHelper no final de 2019, o que parece não ter funcionado, já que a Secure-D garante ter bloqueado os programas até abril de 2020.
Apesar de não haver evidências de que a Transsion estaria envolvida ou tenha se beneficiado do problema, isso não ajuda com a reputação dos telefones chineses que já sofrem com suspeitas. A Huawei, por exemplo, vem enfrentando uma crise com o governo dos Estados Unidos por suspeita de espionagem.
Além disso, ano passado a Secure-D já havia descoberto a presença de malwares que roubam dinheiro em alguns telefones da Alcatel, causados por aplicativos nativos de responsabilidade da fabricante chinesa TCL.
Casos de Tecno W2 infectado foram registrados na África do Sul, Etiópia, Camarões, Egito e Gana, além da Indonésia e Mianmar, na Ásia. O smartphone é fabricado pela companhia chinesa Transsion. As informações foram divulgadas pela plataforma Secure-D e pelo BuzzFeed News.
O Tecno W2 chama a atenção pelo baixo custo. Com preço de US$ 30 – o que dá por volta de R$ 170 –, ele tem como público-alvo os consumidores com baixo poder aquisitivo, o que contribuiu para aumentar a polêmica. O smartphone vinha de fábrica com dois malwares que baixavam aplicativos silenciosamente e assinavam serviços pagos sem consentimento do usuário. Compradores se deparavam com contas inesperadas e excesso de uso do pacote de dados.
Além dos problemas esperados de um malware, o Triada e o xHelper se destacam por não serem removidos quando o celular é restaurado aos padrões de fábrica.
De acordo com a Secure-D, 844 mil transações fraudulentas foram bloqueadas entre março e dezembro de 2019. O diretor administrativo da empresa, Geoffrey Cleaves, conta que a Transsion representa apenas 4% do tráfego dos usuários na África, mas é responsável por mais de 18% de todos os cliques suspeitos no continente.
A Transsion atribuiu a responsabilidade pelos malwares maliciosos a um fornecedor não identificado no processo da cadeia de suprimentos. Ela afirmou ainda que realizou correções para Triada em março de 2018 e xHelper no final de 2019, o que parece não ter funcionado, já que a Secure-D garante ter bloqueado os programas até abril de 2020.
Apesar de não haver evidências de que a Transsion estaria envolvida ou tenha se beneficiado do problema, isso não ajuda com a reputação dos telefones chineses que já sofrem com suspeitas. A Huawei, por exemplo, vem enfrentando uma crise com o governo dos Estados Unidos por suspeita de espionagem.
Além disso, ano passado a Secure-D já havia descoberto a presença de malwares que roubam dinheiro em alguns telefones da Alcatel, causados por aplicativos nativos de responsabilidade da fabricante chinesa TCL.
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