segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Após morte da filha, pais fazem campanha para restringir Wi-Fi em escolas

Jenny Fry
via UOL

A jovem Jenny Fry, de 15 anos, cometeu suicídio depois de começar a ter alergia a rede Wi-Fi. Segundo o Mirror, o corpo da jovem foi encontrado pendurado em uma árvore em junho deste ano e o caso estava sob investigação. Debra Fy, a mãe da jovem, afirmou que filha tinha fortes dores de cabeça, cansaço excessivo e sofria com problemas na bexiga. Ela diz que os sintomas começaram em 2012 e eram causados pela alergia - conhecida como hipersensibilidade eletromagnética (EHS).

"Jenny estava ficando doente e eu também. Eu fiz algumas pesquisas e descobri o quanto o Wi-Fi pode ser perigoso, então eu parei de utilizá-lo na minha casa", declarou Debra. Após desenvolver a alergia, a estudante continuou a frequentar a escola, que conta com rede Wi-Fi, mas passou a receber muitas advertências e detenções por sair da sala de aula para ficar longe do sinal. Sobre a filha ter dado fim à própria vida, a mãe diz acreditar que ela fez isso por estar "frustrada com a escola". "Eu realmente não acredito que ela tinha a intenção. "Ela não queria ir ao médico, mas estava recebendo ajuda de um conselheiro na escola. Eu creio que foi um grito de socorro".

Agora, os pais de Jenny estão divulgando o caso da filha e fazendo campanha para remover a rede Wi-Fi de crechês e escolas. O casal ainda quer chamar atenção do governo para as pesquisas sobre a EHS. "Eu não sou contra um pouco de tecnologia, mas eu sinto que as escolas devem estar cientes de que algumas crianças vão ser sensíveis a ela e, por isso, devem reduzir seu uso", afirma a mãe.

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