quinta-feira, 30 de junho de 2016

EUA planejam analisar redes sociais para negar entrada de viajante no país

EUA planejam analisar redes sociais para negar entrada de viajante no país
via G1

O governo dos Estados Unidos planeja averiguar os perfis nas redes sociais de estrangeiros que queiram entrar no país para combater a disseminação do terrorismo.

O Departamento de Segurança Nacional (DHS, na sigla em inglês) propôs que viajantes indiquem suas contas pessoais em Facebook, Twitter e Instagram. As informações contidas nelas poderão ser usadas para que as autoridades neguem a entrada deles viajantes em norte-americano.

A proposta de revisão das regras atuais de admissão de estrangeiros foi elaborada pelo órgão de Proteção Alfandegária e de Fronteiras (CBP, na sigla em inglês), ligado ao departamento. Apresentado na última quarta-feira (23), o texto está em consulta pública e fica aberto durante 60 dias para receber contribuições de cidadãos americanos.

Presença digital

A ideia é incluir um campo adicional de informação a ser preenchido pelos viajantes nos formulários de entrada nos EUA e também nos de saída. O processo já inclui a coleta de impressão digital, entrevista pessoal e a checagem do local de estadia, motivação da viagem, entre outros.

Se a proposta vingar, os estrangeiros vão se deparar com o campo “por favor adicionar informações associadas com sua presença digital”, em que deverão adicionar as plataformas digitais de que são usuários.

'Opcional'

“Isso será um campo de dado opcional para solicitar identificadores de rede social a serem usadas com o propósito de vetar [o ingresso dos viajantes]”, explica o CBP na proposta. “Coletar dados de redes sociais garantirá os processos de investigações já existentes e fornecerá ao DHS maior clareza e visibilidade de possíveis atividades e conexões nefastas, pois criará um conjunto adicional ferramenta que analistas e investigadores poderão usar para analisar e investigar melhor o caso.”

O CBP explica que a proposta de alteração foi feita na esteira de uma lei assinada ainda em 2015 pelo presidente Barack Obama. Para evitar a entrada de terroristas ou atos durante viagens, a legislação permitiu o endurecimento da averiguação de informação de pessoas que queiram entrar nos EUA.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Facebook muda algoritmo para priorizar posts de amigos e família

Facebook muda algoritmo para priorizar posts de amigos e família
via IDGNow

Para o Facebook, nada é mais importante do que manter você engajado com o seu feed de notícias. É por isso que a companhia anunciou nesta quarta-feira (29) que uma mudança no seu algoritmo priorizará posts de seus amigos e família no feed de notícias ao invés de páginas para celebridades, políticos, marcas e editoras. A mudança chegará a todos os usuários no mundo todo nas próximas semanas.

A rede social também aproveitou a oportunidade para publicar uma espécie de manifesto sobre o News Feed. É uma série de orientações, que o Facebook chama de valores, que informam as decisões da companhia sobre como melhor ajustar o feed para seus usuários, explicou Adam Mosseri, representante do Facebook, acrescentando que a rede social já tem usado tais orientações há anos.

Por que isso importa

Se tudo isso soa familiar é por que o Facebook fez um anúncio semelhante em abril de 2015. Na época, a companhia queria equilibrar publicações de amigos e páginas de conteúdo. Mas agora, aparentemente, está priorizando sua rede de amigos e família sobre qualquer outra coisa.

Como o Facebook priorizará o seu feed

Você pode checar o manifesto nesse link, mas aqui seguem os pontos principais. O Facebook diz que os posts de família e amigos sempre virão primeiro, e com o tempo o algoritmo da companhia aprenderá quais posts entre sua família e amigos ela deverá priorizar. Além disso, o Facebook acredita que o seu feed deve informá-lo baseado em seus interesses para notícias, fofocas de celebridades e coisas semelhantes, como os vídeos de gatinhos e cachorros que você costuma compartilhar.

A companhia também diz que a rede social deve ser uma plataforma para todas as ideias, algo que deve ser uma reação as recentes críticas de que a ferramenta estava suprimindo pontos de vista conservadores inadvertidamente.

O Facebook  disse que se esforça para mostrar histórias que considera genuínas para seus usuários. Finalmente, diz que quer que seus usuários tenham controle do que eles veem na rede com opções para esconder ou deixar de seguir outros usuários, assim como a configuração de “ver primeiro” as publicações de amigos e páginas.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Taxistas de Curitiba pedem ajuda de Sergio Moro contra Uber

Taxistas de Curitiba pedem ajuda de Sergio Moro contra Uber
via IDGNow

Disponível desde março em Curitiba, o Uber vem sendo alvo de muitas reclamações por parte dos taxistas da capital paranaense, que chegaram a apelar ao juiz federal Sergio Moro, conhecido pela Operação Lava Jato.

Assim como em diversas cidades pelo mundo, os taxistas acusam o Uber de concorrência desleal e pedem que o aplicativo seja barrado na cidade até ser devidamente regulamentado pela prefeitura local.

De acordo com o jornal paranaense Gazeta do Povo, motoristas do Uber e taxistas se reuniram em frente à Câmara Municipal de Curitiba nesta segunda-feira, 27/06, com pedidos diferentes, mas um objetivo em comum: a regulamentação do Uber na cidade - vale notar que os grupos ficaram separados por um cordão de isolamento da polícia local para evitar novos confrontos.

Depois que a sessão dos vereadores foi interrompida, os taxistas seguiram para outros órgãos públicos da capital, incluindo a sede da Prefeitura, onde pediram apoio do prefeito Gustavo Fruet (PDT), e o Ministério Público.

Por fim, o grupo de motoristas de táxi foi até o prédio da Justiça Federal do Paraná. Lá, eles soltaram foguetes e cobraram uma audiência com Moro para debater o assunto.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

CEO do Google é alvo de hackers que sequestraram contas de Mark Zuckerberg

Sundar Pichai CEO do Google é alvo de hackers que sequestraram contas de Mark Zuckerberg
via IDGNow

A conta do Quora, comunidade online de perguntas e respostas, do CEO do Google, Sundar Pichai foi hackeada nesse domingo (26).

O grupo responsável pela invasão é o mesmo que invadiu as contas do Twitter e Pinterest de Mark Zuckerberg, CEO do Google, no início de junho. Pichai também entra para a lista de grandes executivos de tecnologia que tiveram contas invadidas em um passado recente. Além de Zuckerberg, Daniel Ek do Spotify e Dick Costolo, ex-CEO do Twitter, tiveram suas contas do Twitter sequestradas brevemente.

O grupo que se autodenomina OurMine publicou na conta do Quora de Pichai: "Oi, é o OurMine, estamos testando sua segurança, por favor visite o OurMine para melhorará-la".

A mesma mensagem apareceu na página oficial do Twitter de Pichai. Porém, diferente do caso de Daniel Ek e Zuckerberg, os hackers não tiveram acesso a conta de Pichai propriamente, ao invés disso confiaram na função de auto-tweet incorporada ao Quora para notificar seus seguidores sobre a brecha. Os tuítes foram removidos. 

Ainda não está claro como o grupo tem ganhado acesso às contas dos executivos, mas é improvável que envolva brechas de sistema das redes sociais. Quando invadiu a conta do Twitter de Mark Zuckerberg, o grupo informou que usou a senha “dadada” para obter acesso. 

O grupo, que seria formado por três hackers de acordo com reportagens distintas, diz que usa várias técnicas para explorar senhas completas de navegadores de celebridades. A atenção que a OurMine tem chamado seria também uma tentativa de se redefinir como uma empresa de segurança ao oferecer "suporte" as suas vítimas.

Sundar Pichai CEO do Google é alvo de hackers que sequestraram contas de Mark Zuckerberg

sábado, 25 de junho de 2016

Netflix deve oferecer recurso para ver filmes offline

Netflix deve oferecer recurso para ver filmes offline
via Exame

Os usuários da Netflix poderão ter uma grande novidade em breve. Especialistas afirmam que o serviço de streaming está criando um recurso para que seja possível fazer o download de filmes e séries. O grande benefício disso seria a possibilidade de ver conteúdo mesmo sem acesso à internet.

Com isso, pessoas que estejam viajando e sem acesso ao plano de dados, ou mesmo quem estiver dentro de um avião, poderão passar o tempo vendo alguma coisa na Netflix.

“Sabemos de nossas fontes de dentro da indústria que a Netflix irá lançar este produto”, diz Dan Taitz, COO da Penthera -- uma empresa que oferece um software na nuvem similar ao Dropbox, em entrevista para o site Light Reading. Ele estima que a opção seja apresentada até o final do ano para os clientes do serviço.

Dan Rayburn, principal analista da Frost & Sullivan, uma firma de consultoria focada em novas tecnologias, confirma a informação de Taitz. “É uma progressão natural a Netflix querer ter alguns de seus conteúdos disponíveis para que os consumidores possam ver offline. Nós estamos ouvindo há meses que eles irão liberar algo em breve”, conta Rayburn ao Light Reading.

No início deste ano, Reed Hastings, CEO da Netflix, disse em uma entrevista com investidores que estava aberto à ideia de oferecer downloads de vídeo. “Embora nosso foco permaneça na entrega de uma grande experiência de transmissão, estamos sempre explorando maneiras de tornar o serviço melhor", acrescentou Anne Marie Squeo, porta-voz da Netflix, no mesmo evento.

Apesar de interessante, a ideia ainda precisa ultrapassar uma barreira que persegue a Netflix desde a sua criação: os direitos de conteúdo. Para Rayburn, o novo recurso provavelmente será limitado pelos estúdios de cinema. Contudo, ele espera que todo o conteúdo produzido pela Netflix, como as séries House of Cards e Orange is the New Black, fique disponível para download.

Outra desvantagem do download de conteúdo, segundo o analista, é que ele será possivelmente limitado para dispositivos móveis. Afinal, smartphones e tablets não podem armazenar muitos filmes e séries.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Reino Unido decide deixar a União Europeia em referendo

Reino Unido decide deixar a União Europeia em referendo
 via G1

Em decisão histórica, que tem potencial para mudar o rumo da geopolítica mundial pelas próximas décadas, os britânicos decidiram em referendo deixar a União Europeia (UE). A opção de "sair" venceu a de permanecer no bloco europeu por mais de 1,2 milhão de votos de diferença, em resultado divulgado por volta das 3h desta sexta-feira (24).

A apuração foi divulgada por áreas de votação e a disputa, bastante acirrada. O "sair" começou à frente e chegou a ser ultrapassado pelo desejo de continuar na UE, mas logo retomou a liderança e foi abrindo vantagem até vencer com quase 51,9% dos votos. Foram 17.410.742 votos a favor da saída e 16.141.242 votos pela permanência.

A vitória da "Brexit" derrubou as Bolsas na Ásia e os mercados futuros da Europa e dos Estados Unidos antes mesmo de o resultado oficial ser divulgado. A libra esterlina, moeda do Reino Unido, despencou e chegou a atingir o menor valor frente ao dólar em 31 anos. No Japão, a Bolsa de Tóquio desabou quase 8%.

O referendo derrubou também o primeiro-ministro britânico, David Cameron. "Os britânicos votaram pela saída e sua vontade deve ser respeitada", afirmou o premiê, que deve deixar o cargo em outubro. Ele ponderou que o país precisa de uma nova liderança para levar a decisão adiante. "A negociação deve começar com um novo primeiro-ministro".

Oficialmente, o referendo não é "vinculante", ou seja, ele não torna obrigatória a decisão de sair do bloco europeu. Mas o futuro primeiro-ministro britânico dificilmente será capaz de contrariar a decisão da população. Parlamentares também podem bloquear a saída do Reino Unido, mas analistas consideram que isso seria suicídio político.

O presidente do Banco Central da Inglaterra, Mark Carney, afirmou que levará algum tempo para que o Reino Unido estabeleça novas relações com a Europa e o resto do mundo. Disse também que uma volatilidade econômica "deve ser esperada", mas não vai hesitar em tomar medidas adicionais para levar a economia adiante.

Votação apertada

Um recorde de 46,5 milhões de eleitores foram convocados às urnas para responder à pergunta: "Deve o Reino Unido permanecer como membro da União Europeia ou sair da União Europeia?" (em tradução livre).

Reino Unido decide deixar a União Europeia em referendo
As casas de apostas britânicas, que na quinta apostavam na vitória do "permanecer", mudaram sua tendência na madrugada desta sexta e passaram a prever a vitória da "Brexit" após a divulgação dos primeiros resultados. "Brexit" é a abreviação das palavras em inglês "Britain" (Grã-Bretanha) e "exit" (saída) para designar a saída do Reino Unido do bloco europeu.

Após o fechamento das urnas, às 18h de quinta-feira (23) em Brasília, as casas de apostas de Londres apontavam 90% para a vitória da permanência do Reino Unido na União Europeia. Algumas horas depois, com a divulgação dos primeiros resultados, a tendência inverteu e passou a ser 60% a favor da saída do bloco europeu.

Efeito dominó

A União Europeia é uma união econômica e política criada após a 2ª Guerra Mundial. O bloco funciona como um mercado único, com livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais. Formado por Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales, o Reino Unido começou a fazer parte da União Europeia em janeiro de 1973.

O Reino Unido, no entanto, não faz parte da zona do euro – formada pelos países que têm o euro como moeda oficial. Dentre os 28 países do bloco europeu, 19 compartilham a moeda única. Os britânicos continuam usando a libra esterlina.

Até hoje, nunca um país membro havia deixado a união política e econômica dos países que formam a União Europeia. Em 1975, houve um referendo muito parecido com o de agora no Reino Unido, mas venceu a permanência no bloco com larga vantagem: 67% dos votos.

Há forte preocupação de que o voto pela saída tenha o efeito dominó, com outros países organizando consultas similares. Marine Le Pen, da extrema-direita francesa, afirmou que seu desejo é que cada país faça uma votação popular sobre a pertinência da União Europeia.

"Como peço há anos, agora é necessário o mesmo referendo na França e nos países da União Europeia", afirmou a líder da Frente Nacional na França pelo Twitter. Na Holanda, o chefe do Partido da Liberdade e membro do Parlamento, Geert Wilders, escreveu: "Agora é a nossa vez! Hora de um referendo holandês! #ByeByeEU".

Reino desunido

O referendo dividiu não só a União Europeia, mas o próprio Reino Unido. Apesar da vitória do "sair", votaram pela permanência a Escócia (62%), a Irlanda do Norte (55,8%) e a região de Londres (59,9%). Todas as outras regiões da Inglaterra e o País de Gales votaram por "sair", com percentuais que variaram de 52,5% (País de Gales) a 59,3% (West Midlands).

Reino Unido decide deixar a União Europeia em referendo
Na Escócia, o "permanecer" venceu em todos os distritos. A chefe de governo escocês, Nicola Sturgeon, disse que o país "vê seu futuro" como parte do bloco europeu. "A votação aqui mostra claramente que os escoceses vêem seu futuro como parte da UE", declarou a dirigente do Partido Nacional Escocês (SNP).

O chefe do movimento Sinn Fein, da Irlanda do Norte, afirmou que vai pedir um referendo sobre a união do país com a Irlanda – que fica na mesma ilha da Irlanda do Norte, mas é um outro país e não faz parte do Reino Unido. “O resultado desta noite muda dramaticamente o cenário político aqui no norte da Irlanda e nós vamos intensificar nosso caso para chamar por um referendo”, disse Declan Kearney, em comunicado.

David Cameron

Cameron é o responsável pela convocação do referendo, mas havia se posicionado a favor da permanência e alertado sobre o risco do Reino Unido deixar a UE. O primeiro-ministro chegou a afirmar que continuaria à frente do governo independentemente do resultado do referendo, mas renunciou pouco depois da divulgação oficial do resultado.

Reino Unido decide deixar a União Europeia em referendo David Cameron
Em entrevista publicada pelo jornal "The Times" no sábado (18), Cameron disse que se sentia "responsável" pela consulta, por ter prometido convocar o referendo caso ganhasse com maioria as eleições gerais de 2015, mas também era a pessoa mais adequada para liderar as negociações necessárias graças a suas "sólidas relações" na Europa.

Líder do Partido pela Independência do Reino Unido (UKIP), Nigel Farage comemorou vitória no Twitter: "Temos nosso país de volta. Obrigado a todos vocês". Pouco depois, defendeu a formação de um novo governo. "Agora precisamos de um governo Brexit", disse Farage à imprensa em frente ao Parlamento.

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, afirmou em entrevista à CNN que constitucionalmente o próximo premiê não precisa ser eleito em novas eleições. "Um novo líder do Partido Conservador pode assumir, mas eu suspeito que haverá uma pressão para eleições gerais de uma nova liderança", afirmou.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Tencent, dona do WeChat, compra Supercell, de 'Clash of Clans'

Tencent, dona do WeChat, compra Supercell, de 'Clash of Clans'
via G1

A Tencent, dona do aplicativo de mensagem e rede social WeChat, se tornou dona da Supercell, a produtora do game "Clash of Clans". Anunciado nesta terça-feira (21), o negócio eleva o valor de mercado da Supercell para US$ 10,2 bilhões.

A chinesa adquiriu a participação que o banco japonês SoftBank e de outras empresas possuíam da produtora. Com o arranjo, a empresa agora detém 84% da Supercell. Na semana passada, fontes próximas ao negócio ouvidas pela agência Reuters afirmavam que o negócio seria fechado por US$ 6,6 bilhões, no que seria a maior compra de uma empresa de jogos para aparelhos móveis.

Analistas disseram que com o negócio a Tencent pode aumentar a capacidade de pesquisa e desenvolvimento e aumentar a receita no maior mercado de jogos móveis do mundo. A receita de jogos móveis da China deverá crescer 17% este ano para 60 bilhões de iuanes (o equivalente a US$ 9,1 bilhões), representando quase um quarto do total do mundo, de acordo com pesquisa de mercado TrendForce.

Jogos online têm sido uma das principais fontes de expansão da Tencent, cujas receitas cresceram 43% no primeiro trimestre de 2016. No ano passado, a Tencent comprou de 15% da Glu Mobile, que criou os jogos "Deer Hunter" e "Kim Kardashian: Hollywood ", por US$ 126 milhões. O objetivo era ampliar a presença no mercado de games dos EUA. A empresa também adquiriu a Riot Games, de "League of Legends", por um valor não revelado.

Além da Riot Games, a Tencent tem ações em outras gigantes do setor, como a Activision Blizzard ("World of Warcraft") e a Epic Games ("Gears of War"). A Tencent também é responsável por lançar o game "Candy Crush Saga" na China.

Twitter libera publicação de vídeos de até 140 segundos de duração

Twitter libera publicação de vídeos de até 140 segundos de duração
via iG

Conhecido pelo limite de 140 caracteres em mensagens de texto, o Twitter anunciou nesta terça-feira (21) que usuários poderão publicar vídeos mais longos, de até 140 segundos. Anteriormente, a rede social restringia a publicação de vídeos de até 30 segundos.

"Vídeos estão se tornando cada vez mais fundamentais para conversas em tempo real no Twitter", disse Jeremy Rishel, chefe de desenvolvimento da rede social, que contou com 50% mais publicações em vídeo desde o início de 2016.

O novo limite também passa a valer para o site de transmissão de vídeos Vine, que anteriormente permitia vídeos de até seis segundos. Além de aumentar o limite dos vídeos, o Twitter afirmou que os usuários do Vine poderão monetizar o conteúdo publicado.

O Vine vai usar o programa Amplify Open, do Twitter, que exibe anúncios antes do início da execução de vídeo. A medida é mais um esforço do Twitter para impulsionar o crescimento do número de usuários da rede social, que está atrás de redes sociais como Facebook, Instagram e Snapchat.

Investimentos

Além de anunciar mudanças na rede social, o Twitter segue fazendo investimentos no mercado. A rede social anunciou a aquisição da Magic Pony, startup especializada em inteligência artificial. Fundada em 2015, a empresa usa o recurso para melhorar fotos e vídeos de baixa qualidade, inclusive em trasnsmissões ao vivo.

O Twitter não divulgou termos financeiros do negócio, mas o site TechCrunch citou fontes dizendo que a transação era avaliada em US$ 150 milhões (cercade R$ 500 milhões). "A tecnologia da Magic Pony será usada para aumentar nossa força em vídeos ao vivo e abrir várias possibilidades criativas emocionantes para o Twitter", disse o CEO Jack Dorsey em um post no blog da plataforma.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Comércio de armas avança sem controle no Facebook

Comércio de armas controle Facebook
via Exame

Grupos, páginas e perfis no Facebook anunciam e vendem armas de fogo, munições e acessórios controlados pelo Exército e pela Polícia Federal em um mercado paralelo sem fiscalização. Na lista de ofertas feitas na rede social há revólver, fuzil, cano, silenciador, máquina de recarga e até um kit importado que transforma uma pistola em submetralhadora de uso restrito das forças militares. Tanto o comércio sem autorização legal quanto a publicidade de armamento são crimes com pena de até oito anos de prisão e multa.

A reportagem do Estadão constatou a prática em ao menos dez grupos fechados ou secretos no Facebook, nos quais o acesso de um membro é controlado pelo administrador da página e as informações são bloqueadas ao público externo.

A maioria foi criada nos últimos dois anos e os integrantes se identificam como caçadores, atiradores e colecionadores de armas, os chamados CACs, que têm certificado de registro (CR) do Exército para comprar e portar arma e munição para a prática de tiro esportivo.

Os anúncios dos produtos são feitos pelos próprios membros, por vendedores ilegais ou por despachantes de armas que vendem aos frequentadores serviços para conseguir tirar a posse ou o porte de arma na PF ou no Exército "sem burocracia". Fotos dos equipamentos com os respectivos preços e especificações do produto são postadas na timeline do grupo com o pedido para que os interessados na compra façam contato "inbox" (conversa reservada), por e-mail ou WhatsApp, cujos dados são divulgados na página.

A partir daí não é possível saber se a negociação foi feita dentro ou fora da lei. O artigo 17 da Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento) define como crime, entre outras coisas, "vender" ou "expor à venda" arma de fogo, acessório ou munição sem autorização ou em desacordo com determinação legal.

Pela lei, o comércio só pode ser feito por fábricas e lojas cadastradas, ou entre pessoas que tenham posse ou porte de arma em dia e somente após o deferimento da transferência do registro pela PF ou pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, dois órgãos que controlam o registro de armas no País.

O diretor executivo do Instituto Sou da Paz, Ivan Marques, afirma que, caso o repasse da arma seja feito sem aval, as pessoas envolvidas poderão incorrer no crime de posse e porte ilegal, com punição prevista de até seis anos, dependendo do tipo de arma. "A falta de institucionalidade de uma venda pela internet, por não ter uma unidade física para fiscalização, pode facilitar a venda ilegal de arma, que é um produto com alto potencial destrutivo."

A Polícia Federal, a Polícia Civil de São Paulo e o Exército brasileiro se eximiram de responsabilidade pela investigação do comércio de armas de fogo pelo Facebook. O Exército apontou genericamente para "órgãos de segurança pública", a PF disse que o assunto deveria ser tratado com a Civil, que respondeu que o monitoramento cabe aos agentes federais. Para especialistas, a situação demonstra a falta de integração para combater crimes nessa área.

Apreensões

Policiais do País apreenderam 118.379 armas de fogo em circulação ilegalmente em 2014. O dado é o mais recente de abrangência nacional e foi divulgado no 9º Anuário elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O relatório apontou ainda que a maioria (91%) dos equipamentos foi retirada de circulação por ação das polícias estaduais (Militar e Civil). Em dois Estados (Piauí e Rio Grande do Norte), a participação da Polícia Federal nas apreensões é tão ou mais significativa do que a dos demais agentes.

O relatório pede análise sobre a origem das armas. "É desejável que a melhor compreensão do perfil das armas apreendidas, por meio do rastreamento sistemático, fosse usada para o desenho das estratégias mais eficazes para retirada de armas ilegais de circulação."

Falha de segurança no site da Acer expõe cartões de 34,5 mil clientes

Falha de segurança site Acer expõe cartões de clientes
via UOL

Quem comprou algum computador fabricado pela Acer no site oficial da empresa de Taiwan entre 12 de maio de 2015 e 28 de abril de 2016 pode ter sido vítima de um ataque virtual. A empresa admitiu para o procurador geral da Califórnia que houve uma falha de segurança no site que permitiu o acesso --e possivelmente roubo-- de dados de cartão de crédito de 34.500 clientes afetados nos EUA, Canadá e Porto Rico, diz o site "Engadget".

Diz o comunicado da companhia enviado à Justiça americana: "Com base em nossos registros, nós determinamos que suas informações podem ter sido afetadas, incluindo potencialmente seu nome, endereço, número de cartão, data de validade e códigos de segurança de três dígitos. Nós não recolhemos números de segurança social [similar ao CPF brasileiro] e não temos conhecimento de evidências indicando que a senha ou as credenciais de login foram afetados".

Não foram divulgados detalhes sobre a falha de segurança, apenas sobre as providências tomadas pela Acer. "Tomamos medidas imediatas para remediar essa questão de segurança após identificá-la e estamos sendo acompanhados por especialistas em segurança cibernética. Nós relatamos este problema ao nosso processador de pagamentos de cartão de crédito. Também contatamos e oferecemos nossa plena cooperação à lei federal", continua a mensagem.

A Acer ainda aconselha a quem suspeitar se é uma vítima de roubo de identidade ou fraude nessas circunstâncias: a vítima pode apresentar um relatório da polícia e procurar a Procuradoria Geral do Estado ou a Comissão Federal de Comércio dos EUA para aprender sobre as etapas para proteger-se contra roubo de identidade.

domingo, 19 de junho de 2016

Ativistas invadem perfis do Estado Islâmico no Twitter e publicam textos pró-LGBT

Ativistas invadem perfis do Estado Islâmico no Twitter e publicam textos pró-LGBT
via G1

Ativistas do coletivo Anonymous estão colocando mensagens pró-LGBT em perfis do Twitter que alegam ser de simpatizantes do Estado Islâmico (EI). Os tuítes incluem imagens e textos lembrando o atentado em Orlando ou indicando que os perfis estariam se revelando como gays e links para sites de pornografia homossexual.

O coletivo Anonymous não tem líderes e é formado por qualquer pessoa que diga se identificar com ele. Os Anonymous estão em "guerra declarada" contra o Estado Islâmico desde os ataques em Paris de novembro de 2015. A principal estratégia da "Operação Daesh" e de outras do coletivo que têm o Estado Islâmico como alvo é interferir com a comunicação e o recrutamento de novos membros para o Estado Islâmico. Por isso, a maioria das contas invadidas é denunciada e suspensa pelo Twitter.

Após o ataque em Orlando, em que um atirador deixou 49 mortos e 53 feridos usando um fuzil AR-15 e uma pistola na boate Pulse, voltada para o público LGBT, algumas das invasões de contas ligadas ao Estado Islâmico não têm sido feitas somente para desativar as contas, mas para substituir as críticas a homossexualidade com mensagens e conteúdo pró-LGBT. Apoiadores do Estado Islâmico defenderam a ação do atirador, o que motivou os ativistas a adotarem a nova "tática". Os tuites publicados nas contas invadidas contêm textos que lembram o atentado, como "para as famílias e vítimas em Orlando: nós não esqueceremos". Em alguns casos, as mensagens dizem apenas "eu sou gay" ou "faça mais sexo e menos guerra".

Ainda assim, boa parte dos "alvos" do Anonymous no Twitter já está com a conta suspensa. Em uma lista de alvos conferida pelo G1 datada do dia 10 de junho, apenas um perfil vazio ainda estava on-line. Vários perfis invadidos ainda on-line com mensagens em defesa dos gays têm menos de 100 seguidores, conforme apuração da coluna Segurança Digital do G1.

sábado, 18 de junho de 2016

Hacker confessa ter vazado dados de militares dos EUA para o Estado Islâmico

Hacker confessa ter vazado dados de militares dos EUA para o Estado Islâmico
via IDGNow

Um homem de 20 anos da Estônia se declarou culpado por ter roubado os dados de mais de 1.300 oficiais militares e do governo dos EUA e os fornecer para o grupo terrorista Estado Islâmico. O objetivo do hacker, chamado Ferizi, era “incitar ataques terroristas”, segundo o Departamento de Justiça dos EUA.

Ferizi já liderou um grupo hacker chamado Kosova Hacker’s Security (KHS), que afirma ter realizado defacement em mais de 20 mil sites. Em junho do ano passado, o hacker invadiu uma companhia de hospedagem dos EUA para roubar dados pessoais, que incluíam endereços, telefones e logins de e-mails.

Vale destacar que Ferizi usou uma conta on-line justamente com o nome KHS, o que levou o FBI a suspeitar do seu envolvimento. O hacker também não se preocupou em cobrir seus rastros. Ao examinar o servidor hackeado, as autoridades dos EUA descobriram o endereço de IP que Ferizi usou para o ataque - o mesmo endereço de IP que era usado para acessar as suas contas do Facebook e Twitter.

O hacker foi preso na Malásia em 2015 e depois extratidado para os EUA, onde será julgado. Ele pode pegar uma pena de até 25 anos de prisão. Os dados roubados foram enviados para um membro do Estado Islâmico chamado Junaid Hussain, que também é hacker e que foi morto após um ataque aéreo na Síria.

Essa não foi a única vez que Ferizi enviou informações para o EI, já que ele tinha feito o mesmo ano passado com dados de cidadãos dos EUA, Inglaterra e França, incluindo fotos de cartões de crédito.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Twitter trava contas de usuários após vazamento de milhões de credenciais

Twitter trava contas usuários vazamento milhões de credenciais
via IDGNow

O Twitter informou que  “travou” algumas contas de usuários e pediu para que os mesmos resetassem suas senhas após um vazamento de cerca de 33 milhões de credenciais da rede social. A companhia disse que os dados não foram obtidos através de um ataque aos seus servidores e especulou que a informação pode ter sido reunida por meio de outras recentes brechas, malware ou máquinas comprometidas que estão roubando senhas para diferentes sites ou ainda uma combinação entre as duas.

“Em cada uma das divulgações recentes de senhas, nós cruzamos os dados com os nossos registros. Como resultado, um número de contas do Twitter foram identificadas para proteção extra. Contas com senhas diretamente expostas foram travadas, com um pedido para substituição de senha pelo dono da conta”, explicou Michael Coates, do escritório de segurança da informação do Twitter, em um post publicado no blog da companhia.

Milhões de usuários têm sido notificados pelo Twitter de que suas contas estão sob risco de serem sequestradas, disse uma reportagem do Wall Street Journal nessa quinta-feira. A companhia não especificou ao jornal em questão quantos usuários foram notificados e forçados a mudarem suas senhas, mas disse que no total, se tratavam de milhões.

Na quarta-feira, a empresa LeakedSource, que identificou credenciais vazadas do Twitter, LinkedIn e Tumblr, informou que tinha adquirido um banco de dados de 32,8 milhões de registros contendo nomes de usuários do Twitter, e-mails e senhas do usuário Tessa88@exploit.im, mas alguns especialistas questionaram a autenticidade dos dados. O mesmo usuário também teria fornecido a LeakedSource nomes e senhas de usuários do MySpace e Vk.com.

“Nós temos uma forte evidência de que o Twitter não foi hackeado e sim os usuários foram”, disse a LeakedSource que apontou que as senhas se encontravam armazenadas em texto simples com nenhuma criptografia ou hashing.  Já o Twitter disse que usa uma função hashing para senhas chamada bcrypt. "As credenciais são “reais e válidas”, de 15 usuários que perguntamos, todos eles verificaram que se tratavam de suas senhas", disse a LeakedSource.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Hackers roubam pesquisa sobre Trump em rede do Partido Democrata

Hackers roubam pesquisa Trump rede Partido Democrata
via G1

Hackers ligados ao governo da Rússia invadiram a rede de computadores do Comitê Nacional Democrata dos Estados Unidos e obtiveram acesso a toda a pesquisa sobre o provável candidato presidencial republicano Donald Trump, disseram o Comitê e pesquisadores de segurança nesta terça-feira (14). A deputada Debbie Wasserman Schultz, que preside o Comitê, confirmou à Reuters a invasão cibernética, noticiada primeiramente pelo jornal "Washington Post".

"Quando descobrimos a intrusão, tratamos com a seriedade que o incidente tem ...", disse Debbie em um comunicado. "Nossa equipe agiu tão rápido quanto possível para expulsar os invasores e proteger nossa rede."

Dois grupos separados conseguiram entrar no sistema do Comitê e ler e-mails e transcrições de chats, de acordo com o Comitê e a CrowdStrike, a empresa que ajudou a solucionar a invasão. O "Washington Post" citou autoridades norte-americanas segundo as quais espiões russos também tinham como alvo as redes de Trump e da candidata presidencial democrata Hillary Clinton, além de computadores de alguns comitês republicanos de ação política.

A invasão é emblemática da sofisticação dos hackers russos, que autoridades de inteligência veem há tempos como os adversários mais talentosos dos EUA no ciberespaço. Em Moscou, o porta-voz do Kremlin não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Microsoft anuncia compra do LinkedIn por US$ 26,2 bilhões

Microsoft anuncia compra do LinkedIn
via Folha

A gigante de tecnologia Microsoft anunciou nesta segunda-feira (13) acordo para comprar a rede social LinkedIn por US$ 26,2 bilhões, ou US$ 196 por ação da empresa. Pelos termos do acordo anunciado, o LinkedIn vai manter a marca, cultura e independência, segundo comunicado divulgado. Jeff Weiner continuará no cargo de presidente-executivo da rede social e se reportará a Satya Nadella, presidente da Microsoft.

A transação foi aprovada por unanimidade pelos conselhos de administração do LinkedIn e da Microsoft. A expectativa é que o negócio esteja concluído até o final deste ano. A operação ainda depende da aprovação dos acionistas do LinkedIn e de órgãos reguladores.

A Microsoft vai financiar a operação principalmente pela emissão de novas dívidas. O valor supera os US$ 22 bilhões pagos pelo Facebook na compra do Whatsapp em 2014. Às 12h30, as ações do LinkedIn avançavam 46,95%, para US$ 192,62, enquanto os papéis da Microsoft caíam 1,94%, a US$ 50,48.

"A equipe do LinkedIn desenvolveu um negócio fantástico centrado em conectar profissionais do mundo", afirmou Nadella no comunicado. "Juntos nós podemos acelerar o crescimento do LinkedIn, assim como do Microsoft Office 365 e Dynamics enquanto nós buscamos empoderar cada pessoa e organização do planeta."

"Hoje é um momento de refundação para o LinkedIn. Eu vejo oportunidades incríveis para nossos membros e consumidores e apoio esse negócio novo" afirmou Reid Hoffman, presidente do conselho de administração do LinkedIn e também cofundador e acionista controlador da rede social.

O LinkedIn é a maior rede social para profissionais do mundo, com 433 milhões de membros. No ano passado, a empresa lançou um aplicativo para smartphone que elevou o número de membros, além de ter implementado um feed de notícias de negócios. A aquisição é a maior que a Microsoft fez desde a compra do Skype, em 2011, por US$ 8,5 bilhões. A gigante de tecnologia também adquiriu, em 2013, a Nokia por cerca de US$ 7,2 bilhões. Em 2007, a empresa comprou a empresa de marketing digital aQuantive por US$ 6 bilhões.

RAIO-X MICROSOFT (1º trimestre de 2016)

Receita líquida: US$ 20,531 bilhões
Lucro líquido: US$ 3,756 bilhões
Ativos totais: US$ 181,869 bilhões
Dívida total: US$ 107,063 bilhões
Número de funcionários: 118.000 (30.jun.2015)

RAIO-X LINKEDIN (1º trimestre de 2016)

Receita líquida: US$ 860,650 milhões
Prejuízo líquido: US$ 45,316 milhões
Ativos totais: US$ 7,209 bilhões
Dívida total: US$ 2,569 bilhões
Número de funcionários: 9.372 (31.dez.2015)

terça-feira, 7 de junho de 2016

Cibercriminosos usam Olimpíadas para aplicar golpes

Cibercriminosos usam Olimpíadas para aplicar golpes Rio 2016
via Exame

Os Jogos Olímpicos nem começaram e 230 sites maliciosos com o nome “Rio 2016” já foram encontrados na web. Segundo análise do Kaspersky Lab, muitos dos domínios são usados para a venda de ingressos falsos e para a aplicação de golpes em internautas.

"Desde o ano passado, nós começamos a monitorar sites registrados como 'Rio2016' e notamos que a prática mais comum é o phishing contra o usuário final", conta Fabio Assolini, pesquisador de segurança sênior, em evento.

Phishing é uma técnica em que cibercriminosos enviam e-mails ou criam uma página nas redes sociais a partir de uma marca conhecida – no caso as Olimpíadas – para enganar usuários e obter informações pessoais. Segundo o Kaspersky Lab, até agora, o ataque de phishing mais popular usa o nome de uma empresa de cartão de crédito e promete ingressos grátis dos jogos.

Além dos turistas, os criminosos também têm como alvo os organizadores do evento. "Em fevereiro passado foi encontrado um ataque direcionado aos funcionários do Comitê Olímpico Brasileiro (COB)", afirma Assolini. O domínio falso "intranetrio2016.com" – que, aliás, é extremamente similar ao original “intranet.rio2016.com" – foi criado para roubar as credenciais dos trabalhadores do evento. Para acessá-lo, o empregado precisava fazer um login e, consequentemente, digitar sua senha.

Outro foco dos cibercriminosos durante os Jogos Olímpicos é a rede Wi-Fi em locais públicos. Eles configuram falsos pontos de acesso ou comprometem redes sem fio autênticas para manipular as conexões dos usuários. Desse modo, é possível o fácil acesso de dados pessoais, cartões de crédito e senhas.

Recentemente, os especialistas do Kaspersky Lab monitoraram por dois dias as redes Wi-Fi disponíveis em cinco locais que estarão movimentados durante o evento: Parque Olímpico, Maracanã, COB, Maracanãzinho e Estádio Engenhão. Dos 4.500 pontos de acesso localizados, 810 são inseguros -- ou seja, eles não são protegidos por criptografia.

Segurança online

Para o usuário proteger o smartphone ou qualquer dispositivo eletrônico dos ataques ao acessar Wi-Fi, Dmitry Bestuzhev, diretor de pesquisa global e análise na América Latina do Kaspersky Lab, recomenda o uso de uma VPN. A VPN funciona como um firewall. No entanto, em vez de proteger os aparelhos, ela mantém seguros os dados pessoais do usuário enquanto ele navega por redes sem fio públicas.

Contudo, segundo Bestuzhev, nem toda VPN é segura. "Uma VPN gratuita nunca será boa. Geralmente, uma de qualidade irá custar entre 40 dólares a 100 dólares ao ano", explica. Se você quer utilizar uma VPN, mas não sabe qual escolher, o That One Privacy Site indica quais são as mais seguras e seus preços.

Verizon entra na briga por Yahoo e deve dar lance de US$ 3 bilhões

Marissa Mayer Yahoo
via IDGNow

A Verizon Communications decidiu fazer um lance de 3 bilhões de dólares pelos ativos de Internet do Yahoo, de acordo com uma reportagem do The Wall Street Journal. O valor da divisão de Internet do Yahoo varia, mas muitos indicam que o núcleo de negócios estaria avaliado entre US$ 4 bilhões e US$ 8 bilhões.

A Verizon vai tentar bater os outros concorrentes potenciais, tais como empresa de private equity TPG e o Twitter. "Procuramos combinar propriedades Web do Yahoo, com mais de 1 bilhão de usuários por mês, com negócios em crescimento da Verizon em publicidade digital",disse a Verizon ao The Wall Street Journal. A oferta está longe de ser definitiva e o Yahoo deve realizar pelo menos mais uma rodada de ofertas, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. Mas o preço oferecido pela Verizon poderia ser um indicador de que a empresa está disposta a acirrar a luta pela aquisição do Yahoo.

 O Yahoo representa um prato cheio para a Verizon, que está decidida a entrar firme na briga pelo crescente mercado de publicidade online, especialmente móvel. No final de 2015 ela comprou a AOL, por US$ 4,4 bilhões, e anunciou recentemente que quer liderar o mercado de publicidade online móvel.

O que os compradores estão disputando é a parte web do Yahoo - incluindo search, email, Tumblr e a adnetwork de publicidade móvel e digital.  A empresa registrou prejuízo de 99 milhões de dólares e uma receita de pouco mais de 1 bilhão de dólares no primeiro trimestre deste ano. A receita no primeiro trimestre do ano passado foi de mais de 1,2 bilhão de dólares.

O plano estratégico desenhado por Marissa Mayer, e em andamento desde dezembro com a benção do conselho diretor, prevê que essa área web da companhia seria descolada da empresa-mãe, que permaneceria com a posse de 15,5% do grupo chinês de e-commerce e marketplace Alibaba Holding Group. A participação no Alibaba vale atualmente 10 vezes mais que o resto do Yahoo, se usarmos a oferta da Verizon como parâmetro, já que as estimativas de investidores projetam seu valor de mercado em us$ 30 bilhões.

Dias atrás, o New York Post publicou a informação de que o Twitter estaria interessado em se unir ao Yahoo. Fontes próximas às empresas disseram ao jornal que executivos da rede social se encontraram com a CEO do Yahoo, Marissa Mayer, há algumas semanas para discutir a possibilidade de uma fusão. O Twitter tinha US$ 3,6 bilhões em caixa no final do primeiro trimestre. Então uma aquisição desse porte não estaria fora de cogitação.

Cerca de 40 empresas demonstraram interesse em comprar o Yahoo, mas apenas algumas seguiram com pretensões mais sérias. Entre as desistentes estariam o Alphabet, empresa que detém o Google, Comcast e AT&T, de acordo com o Wall Street Journal.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Hackers 'invadem contas de redes sociais de fundador do Facebook'

Hackers invadem contas de redes sociais de fundador do Facebook Mark Zuckerberg
via G1

Ele pode até mandar na maior rede social do mundo, mas nem Mark Zuckerberg parece estar imune à ação dos hackers. As contas do fundador do Facebook em sites como Instagram, Twitter, Linkedin e Pinterest parecem ter sido brevemente invadidas neste domingo (5).

Um grupo de hackers chamado Ourmine, que possui mais de 40 mil seguidores do Twitter, alardeou o ataque e depois convidou o CEO do Facebook a entrar em contato com eles. "Ei, @finkd, acessamos seu Twitter & Instagram & Pinterest, estamos apenas testando sua segurança, por favor mande-nos uma mensagem", tuitou o grupo. O site "Engadget" postou uma foto do suposto ataque.

Os tuítes foram posteriormente deletados. Mark Zuckerberg não tuita com esta conta desde 2012.
O usuário Ben Hall tuitou uma foto da conta de Zuckerberg sendo hackeada no Pinterest. Reportagens sugeriram que o incidente está relacionado com o vazamento de dados hackeados do site Linkedin em 2012.

Hackers invadem contas de redes sociais de fundador do Facebook Mark Zuckerberg


No mês passado, divulgou-se que 117 milhões de combinações de nomes de usuário e senha roubados do Linkedin em 2012 foram vendidos nos mercados anônimos da dark web por 5 bitcoins - o equivalente a mais de R$ 10 mil. As senhas estavam codificadas, mas de uma forma aparentemente fácil de decifrar. Não foi possível verificar se a conta de Zuckerberg no Instagram - que faz parte do Facebook - foi hackeada. A conta, na qual o CEO do Facebook postou apenas 30 imagens, tem mais de 600 mil seguidores.

Twitter passa dados de mulher a hacker que a ameaçava

Twitter passa dados de mulher a hacker que a ameaçava
via Exame

As redes sociais trazem possibilidades incríveis, mas também criam um problema sério: a invasão de privacidade. Seja no Facebook, no Instagram ou no Twitter, é preciso estar sempre atento aos termos que explicam como seus dados serão compartilhados com os amigos e o mundo. Mas, às vezes, essas informações de compartilhamento não ficam claras, o que pode ser muito perigoso.

Foi o que aconteceu com Sandra*, uma norte-americana que teve seus dados pessoais revelados a um homem que a perseguia - tudo por causa de uma confusão com o formulário de denúncia do Twitter. Segundo o Business Insider, tudo começou quando Sandra se envolveu publicamente em questões políticas, apoiando um dos candidatos à presidência dos Estados Unidos.

Foi o suficiente para alguns opositores começarem a usá-la como um bode expiatório: rastrearam todas as informações da moça, invadiram a conta do Dropbox dela e vazaram várias fotos - algumas, inclusive, com o tal candidato apoiado por ela. Passou até a receber mensagens com ameaças. Assustada, ela denunciou todos os posts. A resposta demorou: o Twitter respondeu, por e-mail, apenas sete dias depois.

A empresa ainda explicou que, como a reclamação dela envolvia fotos, seria classificada como violação de direitos autorais - e que, para que a denúncia fosse levada adiante, Sandra precisaria preencher um formulário chamado DMCA (Digital Millennium Copyright Act, que se refere à lei que regula as questões de copyright nos Estados unidos), procedimento praxe em casos desse tipo.

No questionário, Sandra precisou deixar uma série de dados: nome, endereço, e-mail e um link para a foto ou vídeo denunciado - só assim o site consegue ter certeza de que você é realmente o dono daquele conteúdo. Em uma situação normal de copyright infringido, esses dados também são enviados para a pessoa acusada, para que ela possa entrar em contato com você e se defender.

Só que o caso de Sandra era muito mais delicado, já que ela estava sendo ameaçada pela pessoa. E o pior foi que o Twitter nem chegou a avisar que uma cópia do formulário seria enviada para o acusado de infringir o copyright - no caso, o cara que a perseguia. Ela descobriu da pior maneira: o homem tuitou todos os dados dela e depois os compartilhou em um fórum político.

A perseguição recomeçou - dessa vez ainda pior, com o endereço dela. Sandra mandou vários e-mails e tuítes para o Twitter, mas ninguém respondeu. Alguns dias depois, a conta do homem que espalhou os dados de Sandra foi derrubada, mas o mal já havia sido feito - ela já fora exposta. Por isso, ela agora quer que o Twitter deixe mais claro em seu termo de privacidade as informaçõres sobre exposição de dados dos usuários, principalemente em casos de denúncia.

Por enquanto, tanto no site americano quanto no brasileiro, o aviso de que o relatório pode ser compartilhado aparece sem destaque nenhum: "Se decidirmos remover ou desativar o acesso ao material, notificaremos o(s) usuário(s) afetado(s) depois de remover ou desativar o acesso ao material, forneceremos a ele(s) acesso à reclamação do denunciante, além de instruções sobre como registrar uma contranotificação". Também não há nenhuma informação sobre como evitar confusões como a que Sandra passou.

Em outros sites, porém, esse tipo de aviso é menos nebuloso. No Wordpress, por exemplo, ele aparece assim: "Nós reconhecemos que você nem sempre se sentirá confortável de compartilhar suas informações com o usuário contra quem você está batalhando pelos direitos autorais. Mas você pode, por exemplo, colocar as informações de outra pessoa (seu advogado, seu amigo, alguém da sua família); só deixe claro no DMCA que as informações de contato são válidas, e que você é citado como autor". Procurado, o Twitter disse que não comenta sobre contas individuais.

* Nome alterado para proteger a identidade da fonte.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Artistas brasileiros ameaçam levar YouTube à Justiça

YouTube
via IDGNow

Editoras de música e representantes de artistas brasileiros ameaçam ir à Justiça contra o Youtube para exigir o pagamento integral dos direitos autorais dos materiais usados pela plataforma. As informações são do Estadão. Em reportagem dessa quinta-feira (02), o jornal ouviu artistas e representantes, incluindo gravadoras como a Sony. Em entrevista, Aloysio Reis, diretor geral da gravadora no Brasil, disse que depois de vários estágios de negociação, o YouTube informou que não pagaria por "nenhum direito inexistente".

O YouTube paga 75% das taxas referentes às obras. Os 25% restantes, que seriam reservados aos direitos de execução pública, não são repassados. A companhia alega que a legislação brasileira não obrigada tal repasse, diferente de países como Estados Unidos, Inglaterra, Espanha, México e Argentina.

"Nós discordamos. Eles querem transformar esses 25% em lucro", disse Reis ao Estadão. Por sua vez, o YouTube disse reconhecer a falta de pagamento e emitiu nota afirmando que “está assinando acordos para garantir que compositores brasileiros sejam compensados por seu trabalho. Como a UBEM (União Brasileira de Editoras de Música) não cobre todo o mercado no Brasil, esses acordos assinados diretamente com agregadoras como ONErpm, ABMI, Tratore, Playax, entre outras, são fundamentais para a indústria”.

No entanto, os editores afirmam que a plataforma está fechando acordos com pequenos grupos que não têm conhecimento da quantia a ser recebida. “A tentativa da empresa é pressionar para que outros aceitem tarifas menores que estão pagando”, afirmou Marcelo Castello Branco, da Universal Music. O YouTube defende que utiliza tecnologia e os dados fornecidos pelos agregadores para “compensar os detentores de direitos, inclusive retroativamente”.

Segundo a companhia, tais “acordos cobrem direitos de reprodução de música em quaisquer vídeos no YouTube, incluindo conteúdo gerado pelos usuários. Esse processo garante que os detentores de direitos serão remunerados de acordo com a legislação brasileira. Esses novos acordos vão garantir que compositores brasileiros e detentores de direitos sejam remunerados".

quinta-feira, 2 de junho de 2016

'The Sims 4' elimina limitação de gênero na criação de personagens

The Sims 4 elimina limitação de gênero criação de personagens
via G1

O game "The Sims 4", em que você simula a vida de uma família, eliminou a limitação de gênero para a criação de personagens. Ou seja, agora os jogadores podem usar qualquer tipo físico, tom de voz, estilo de andar e itens cosméticos para criar seus Sims, independentemente de eles serem do sexo masculino ou feminino. De acordo com a produtora Electronic Arts, todas as roupas, penteados, joias e outras opções visuais do game também estão disponíveis para ambos os sexos. Com a mudança, mais de 700 itens de conteúdo que antes estavam habilitados somente para Sims homens ou mulheres agora podem ser usados por todos.

"'The Sims' é feito por uma equipe diversa e para um público diverso. Para nós, é muito importante que os jogadores possam ser criativos e se expressar nos nossos jogos. Queremos ter certeza de que os jogadores sejam capazes de criar personagens com os quais possam se relacionar, usando ferramentas poderosas que oferecem controle sobre o sexo, a idade, a etnia, o tipo físico e outras características dos Sims", diz o estúdio Electronic Arts em nota. Essa é a primeira vez que um recurso do tipo é implementado na série "The Sims". A novidade foi lançada gratuitamente em uma atualização do modo "Criar um Sim", que é onde os jogadores encontram as ferramentas necessárias para montar personagens dentro do game.
Cuidando da vida alheia

"The Sims 4" foi lançado para PCs em setembro de 2014. Desde então, a quarta edição do simulador de pessoas de Will Wright, que também é criador da série "SimCity", recebeu dois pacotes de expansão e vários outros com objetos e acessórios diversos. Na época, a grande novidade do jogo foi a inclusão de um sistema de personalidade. Com ele, os Sims têm emoções e podem ficar tristes ou alegres dependendo das conversas com outros personagens ou até mesmo do ambiente em que estão.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Petição pede que Twitter revele quem retuitou vídeo de estupro coletivo

Petição Twitter revelar quem retuitou vídeo estupro coletivo
via G1

Três tuítes contendo o vídeo do estupro coletivo de uma jovem de 16 anos pipocaram na timeline da brasiliense Marta Carvalho na última quinta-feira (26). A produtora cultural de 45 anos ficou indignada e iniciou no mesmo dia um abaixo-assinado online para o Twitter identificar as pessoas que compartilharam a mensagem e enviar as informações à polícia para que sejam responsabilizadas judicialmente. “Não tinha como ter outro tipo de atitude", disse ao G1.

Com objetivo de reunir 35 mil assinaturas, a petição é endereçada a Guilherme Ribenboim, vice-presidente do Twitter para América Latina. Nesta quarta-feira (1º), ela estava prestes a atingir essa meta. A empresa não dá sinais de que vai atender ao pedido. Apesar de terem surgido no Twitter, as imagens foram replicadas no Facebook e WhatsApp. Esses serviços, no entanto, não são alvo da petição (Veja a petição aqui).

No texto do abaixo-assinado, Marta escreve: "Hoje todas nós vimos as consequências das injustiças, do não-cumprimento das leis e todos os tipos de violência direcionadas às mulheres, incitadas por uma sociedade que cria e fetichiza uma cultura do estupro".

'Valorização da violação da mulher'

A produtora cultural contou que fixou "mexida" ao ver a forma como os suspeitos do estupro se vangloriavam no vídeo. Para ela, as pessoas que passaram as imagens adiante  "fortaleceram algo que enfraquece toda uma sociedade". “O que mais me chocou foi a postura desses compartilhamentos, porque foi uma violência que a gente não consegue nem qualificar nem quantificar. As pessoas generalizando a cultura do estupro, de uma forma como se fosse uma grande vitória 33 violarem uma mulher dessa forma. E ainda se sentir poderoso e divulgar dessa forma como foi divulgado.”

O intuito de Marta é que o microblog não só revele quem foram os usuários que replicaram as mensagens como também compartilhe essas informações com a polícia, que investiga o caso. Até agora, a polícia identificou sete suspeitos de praticarem o estupro. Prendeu dois. Foi por meio do vídeo e de reproduções das imagens publicadas nas redes sociais que a polícia conseguiu identificar os primeiros suspeitos. “A gente vive nessa cultura da valorização da violação da mulher desde que a gente foi colonizado. As índias, as negras que foram trazidas. São muitos séculos de violência”, comenta Marta. “Nesse caso, a gente vê que retornou a banalização desse tipo de violência.”

O que diz o Twitter
Contatado pelo G1, o Twitter não informou se irá revelar os nomes dos usuários. A empresa se limitou a dizer que é possível apontar conteúdos impróprios. “Com o intuito de proteger a experiência e a segurança das pessoas que usam o Twitter, existem limitações sobre os tipos de conteúdo e de comportamento que são permitidos na plataforma. Quando o Twitter determina que um conteúdo denunciado viola tais regras, nós tomamos as medidas necessárias. Qualquer pessoa pode denunciar um conteúdo ao Twitter”, comunicou o microblog. A companhia informou ainda que coopera com investigações. “O Twitter também coopera com as autoridades competentes conforme descrito em suas diretrizes para autoridades policiais.”

4 a 8 anos de prisão
Para Marta, essa “foi uma resposta óbvia”. “A gente precisa de uma atitude mais clara e até mesmo de um apoio.” Ela lembra que as pessoas que compartilharam essas imagens também cometeram crime, avaliam especialistas. Mostrar cenas pornográficas de sexo envolvendo criança ou adolescente pode ser punido com pena de 4 a 8 anos de prisão. “As pessoas tem que saber que existe justiça nesse planeta”, diz Marta. “Quando você é levado a responder judicialmente, você muda.”