via G1
Armas de fabricação britânica foram colocadas pelo Facebook a grupos terroristas que comercializam armamento, revelou neste sábado (10) o jornal "The Times". Revólveres, metralhadoras e rifles fabricados ou projetados no Reino Unido foram oferecidos junto a outros armamentos de outros países europeus, como Rússia e Estados Unidos. O jornal "The Guardian" afirmou neste sábado que, após surgirem no Facebook, estas ofertas foram retiradas pela rede social.
O descobrimento das armas representa uma situação incômoda para o Facebook, já que a empresa trabalhou com as autoridades para impedir atividades ilegais em sua rede. De acordo com o "Times", as fotos e descrições do armamento, postados no Facebook e em outras plataformas sociais na Líbia, foram descobertas pela Armament Research Services (ARES), uma empresa de consultoria de inteligência.
Após divulgar o material, os vendedores negociaram acordos com compradores em plataformas privadas de mensagem e de conversas telefônicas, acrescenta a publicação. O diretor da ARES, Nic Jenzen-Jones, disse ao jornal que as armas britânicas puderam entrar na Líbia através de várias rotas. "Uma possibilidade é uma exportação direta ao governo líbio, antes do levante contra o ex-presidente Muammar al Kadafi", opinou Jenzen-Jones, que também cogitou a possibilidade de as armas terem entrado pelo Egito.
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