sábado, 26 de março de 2016

Site que vazou vídeo de sexo de Hulk Hogan terá de pagar US$ 140 milhões

Hulk Hogan vídeo sexo
via G1

Um júri norte-americano aumentou nesta segunda-feira (21) para US$ 140 milhões o valor que o site "Gawker" terá de pagar ao ex-lutador profissional Hulk Hogan por ter difundido um vídeo em que ele aparece fazendo sexo com a esposa de um amigo. Os seis jurados de um tribunal de St. Petersburg, na Flórida, havia condenado o site na a desembolsar US$ 115 milhões. Agora, concluíram que Hogan deve receber US$ 25 milhões adicionais como indenização por perdas e danos.

Do montante imposto na segunda-feira, o Gawker terá que pagar US$ 15 milhões e seu fundador, Nick Danton, os US$ 10 milhões restantes. Um dos ex-editores do site, A.J. Deulerio, responsável pela decisão de divulgar o vídeo, pagará US$ 100 mil. Terry Bollea, ex-lutador de 62 anos, conseguiu convencer o júri de que a publicação na internet de uma versão editada com menos de dois minutos do vídeo amador gravado clandestinamente foi humilhação e invasão de privacidade.

Hogan caiu em prantos na sexta-feira, quando após duas semanas de julgamento, o júri anunciou a decisão de atribuir a Hogan o elevada quantia de US$ 115 milhões, acima do que o ex-campeão de luta livre pediu em sua ação, de US$ 100 milhões. O site, dedicado a atualidade e entretenimento e que poderia ser obrigado a declarar falência, informou que apelará da sentença. A juíza Pamela Campbell também determinou que o vídeo sexual seja mantido fora do alcance do público.

Hogan processou o site Gawker após a publicação do vídeo em que aparecia fazendo sexo com a esposa de seu então melhor amigo, o locutor de rádio conhecido como 'Bubba the Love Sponge'. O ex-lutador disse que seu amigo tinha um "casamento aberto" e queria que a mulher fizesse sexo com ele. Depois de insistir, Hogan disse finalmente ter aceitado, mas não soube que a cena tinha sido filmada.

Quando o vídeo apareceu em 2012, os advogados de Hogan pediram ao Gawker que o retirasse, mas o site não o fez por seis meses e foi visto por sete milhões de pessoas, segundo os representantes de Hogan, protagonista de programas de 'reality show' e filmes. O site Gawker alegou durante o julgamento que a divulgação do vídeo era de interesse público, razão pela qual estaria sob a proteção da Primeira Emenda da Constituição americana, que garante a liberdade de expressão.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Comediante da HBO John Oliver faz programa especial sobre briga entre Apple e FBI

John Oliver HBO
via IDGNow

Clique aqui para assistir ao vídeo

O comediante John Oliver dedicou a última edição do seu programa Last Week Tonight, da HBO, ao recente e polêmico caso entre Apple e FBI, que pede à fabricante para hackear o iPhone de um suspeito de terrorismo nos EUA. No especial de 18 minutos, o apresentador britânico faz um resumo para explicar de forma bastante sucinta (e engraçada) a disputa entre a empresa de Tim Cook e as autoridades dos EUA – é possível habilitar as legendas em inglês do YouTube.

Até o fechamento da reportagem, o vídeo com a íntegra do programa já tinha mais de 2,9 milhões de visualizações no YouTube. Vale lembrar que os criadores do seriado Mr. Robot revelaram que a segunda temporada do programa, com estreia prevista para julho, vai abordar o tema a partir de uma trama ficcional sobre criptografia e privacidade.

Entenda o caso

O governo dos EUA “exigiu que a Apple tome uma medida sem precedentes que ameaça a segurança dos nossos usuários”, afirmou o executivo em uma carta aberta publicada no site da empresa nesta quarta-feira, 17/2. Ele ainda afirma que o momento pediu uma discussão pública sobre o assunto e que queria que os usuários e as pessoas no país “entendessem o que está em jogo”. A indústria de tecnologia vem cada vez mais usando criptografia em seus produtos e serviços. A iniciativa vem sendo criticada por oficiais do governo dos EUA, incluindo o diretor do FBI, James Comey, que diz que isso torna mais difícil para eles rastrearem os terroristas que se escondem sob a criptografia. As empresas assumiram a posição de que a criptografia protege a privacidade individual dos usuários.

Após o governo dizer ao tribunal que estavam encontrando dificuldades por conta de um recurso de apagamento automático do iPhone que poderia apagar os dados após 10 tentativas sem sucesso de “quebrar” a senha do smartphone, a juíza Sheri Pym ordenou que a Apple ofereça sua assistência técnica, incluindo se exigido fornecer software com assinatura, para burlar ou desabilitar a função de apagar automaticamente caso esteja habilitada no aparelho. Isso permitiria que os investigadores do FBI tentasse diferentes combinações para “quebrar” a senha e conseguir os dados.

O governo está pedindo que a Apple crie uma backdoor no iPhone, afirma Tim Cook, que afirmou ainda que o que o governo está pedindo é algo que a empresa não possui e também é considerado muito perigoso para ser criado. “Especificamente, o FBI quer que a gente crie uma nova versão do sistema do iPhone, burlando vários recursos de segurança, e instalá-lo em um iPhone recuperado durante a investigação”, afirma. “Em mãos erradas, esse software – que ainda não existe – teria o potencial de desbloquear qualquer iPhone em posse física de alguém.”

quarta-feira, 23 de março de 2016

Wikipedia terá ferramenta de leitura para deficiente visual

Wikipedia
via Exame

Na semana passada, o Wikipedia anunciou uma parceria com o KTH (Instituto Real de Tecnologia da Suécia) para desenvolver uma ferramenta de leitura voltada para os usuários com deficiências visuais. Com objetivo de tornar o conteúdo do Wikipedia acessível, a plataforma "Wikispeech" será desenvolvida por meio de crowdsourcing e em código aberto, permitindo que os usuários contribuam com a criação ferramenta.

A ideia é que todo o conteúdo da enciclopédia possa ser lido ouvido através de uma síntese de áudio, incialmente emitida em inglês, sueco e árabe, com lançamento previsto para o início de 2017. Como a plataforma será desenvolvida de forma coletiva, é provável que após seu lançamento surjam novas versões em outros idiomas. A expectativa das empresas é que o software seja expandido para até outras 280 línguas.

domingo, 20 de março de 2016

Apple Pay é o pagamento mais seguro do mundo, diz VP da Visa

Mark Nelsen VP Visa
via Exame

2016 promete ser o ano dos pagamentos móveis em todo o mundo e o Brasil não está fora dessa tendência. A Samsung já anunciou que seu serviço, o Samsung Pay, estará disponível no país em breve – o lançamento oficial está previsto para antes das Olimpíadas do Rio. Aliás, a empresa chegou a fazer parcerias com oito bancos brasileiros, entre eles Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Itaú Unibanco, para lançar o serviço no mercado.

O Samsung Pay não é o único pagamento via smartphone que estará disponível no Brasil neste ano. O Apple Pay de Tim Cook também deve ser apresentado no país até o final de 2016. Uma das companhias que pretende fazer com que os brasileiros possam utilizar esses serviços de uma maneira segura e fácil é a Visa. “Nós realmente vemos a inovação acontecendo no Brasil”, diz Mark Nelsen, vice-presidente da Visa, em entrevista a EXAME.com. “Os dispositivos móveis trazem novidades que podem ser usadas para melhorar a maneira que os usuários fazem seus pagamentos”, adiciona.

Quando Nelsen diz novidades, ele está falando das tecnologias que transformam os smartphones em verdadeiros cartões de crédito ambulantes. Uma delas é a NFC, uma conexão de proximidade, e a outra é a MST (Magnetic Secure Transmission), uma maneira de simular a tarja magnética do cartão atual. Segundo números divulgados pela Cielo, mais de 70% da sua rede de terminais pagamentos está preparada para o uso da tecnologia NFC. Isso significa que os serviços da Samsung e da Apple devem funcionar normalmente quando chegarem ao Brasil.

Contudo, nem todos os smartphones têm suporte para essa tecnologia de pagamento. No caso da Samsung, os dispositivos disponíveis no Brasil que poderão efetuar compras são Galaxy Note 5, Galaxy A, Galaxy S6 e S6 Edge. Todos os aparelhos da Apple a partir do iPhone 6 suportam o NFC. Como boa parte da população brasileira não pode comprar esses aparelhos (eles chegam a valer de 2.199 reais até 4.300 reais), a adesão aos serviços não deverá ser fácil no país. Segundo Nelsen, outro desafio relacionado à mobilidade é o fato de que muitas pessoas, principalmente no Brasil, não têm acesso à internet.

“Por mais que os smartphones estejam sendo comercializados desde 2007, essa é ainda uma barreira que precisamos quebrar”, explica. Por isso, ele não acredita que a chegada dos pagamentos móveis será o fim do cartão de crédito físico. “Existirá momentos em que os usuários simplesmente não vão querer adotar esse método”. O VP da Visa dá como exemplo uma pesquisa recente feita pela empresa que revelou que os Millenials (pessoas nascidas entre os anos de 1980 e 2000) gostariam de ter um cartão bancário físico. “Muitos deles responderam que ter um cartão faz eles se sentirem mais adultos”, explica.

Segurança

Indiscutivelmente a maior preocupação em relação aos pagamentos móveis é o fato de que as pessoas estão preocupadas com a segurança de suas contas bancárias. Para o VP da Visa, o Apple Pay é provavelmente o pagamento móvel mais seguro do mundo. “Afinal, você precisa ter um telefone, que é tokenizado, e também tem que utilizar a biometria para fazer o pagamento. Desse modo, o serviço é uma maneira incrivelmente segura de fazer transações bancárias”.

Não entendeu? Bom, talvez seja por que você nunca ouviu falar da palavra tokenização. A tecnologia substitui os dados confidenciais de pagamentos com outra identificação, o token. Esse não pode ser decodificado matematicamente e as informações da conta do cliente são armazenadas nos datacenters dos bancos. “Desse modo, se alguém roubar um token, não vai poder usá-lo”, explica Nelsen. Por isso, “nós investimos tanto em tokenização. Nós sabemos que nossos dados de pagamentos estão sempre à mercê de bandidos”.

O VP ainda acrescenta que existe um conflito entre o que é seguro e qual é a melhor experiência para o usuário, “pois, a melhor segurança pode ser uma experiência terrível para o nosso cliente”. Segundo ele, seriam necessárias autenticações múltiplas todo o momento para que um serviço seja totalmente seguro. “Porém, ninguém quer realmente fazer isso”.

Geolocalização e futuro

Para que a conta do usuário fique ainda mais protegida, a Visa lançou recentemente o Mobile Location Confirmation. Com ele, o consumidor compartilha dados de localização do seu smartphone automaticamente para o app do banco, que está integrado com a Visa. “Desde que apresentamos o serviço, 80% das transações internacionais recusadas puderam ser revertidas”, afirma Nelsen. De acordo com o VP, a ferramenta já está sendo testada pelos bancos brasileiros e deve estar disponível para o usuário final ainda neste ano.

Com tantas novidades no mercado, pergunto a Nelsen se ele acredita que todas essas novas tecnologias serão realmente utilizadas no futuro. “O que nós queremos é criar a melhor experiência para os nossos clientes. Por isso, eu acredito que há espaço para todos os tipos de pagamentos e funcionalidades”, finaliza o VP.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Tribunal da Alemanha decide contra uso de botão "curtir" do Facebook

Botão curtir Facebook
via UOL

Um tribunal na Alemanha decidiu contra o uso do botão "curtir" do Facebook por um shopping online, em mais um revés jurídico no país europeu para a maior rede social do mundo. O tribunal no distrito de Düsseldorf afirmou que a varejista Peek & Cloppenburg não obteve permissão apropriada antes de transmitir as identidades dos computadores de seus usuários para o Facebook, violando a lei de proteção de dados da Alemanha e obtendo uma vantagem comercial.

A corte decidiu em favor da associação de consumidores do Estado da Renânia do Norte-Vestfália, que afirmava que o site da rede varejista tinha obtido dados dos usuários e os enviado ao Facebook antes que os consumidores tivessem decidido se clicariam no botão "curtir". "Um mero link para um comunicado sobre proteção de dados no pé do site não constitui uma indicação de que os dados estão sendo ou prestes a serem processados", disse o tribunal.

A Peek & Cloppenburg enfrenta penalidade de até 250 mil euros ou seis meses de prisão para um gestor. Em janeiro, uma decisão da corte mais alta da Alemanha rejeitou o recurso de "encontrar amigos" do Facebook. Além disso, na semana passada, uma agência de defesa da concorrência na Alemanha afirmou que estava investigando o Facebook por suposto abuso de poder de mercado.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Falso aplicativo de recarga de celular clona cartões de crédito

Falso aplicativo recarga celular clona cartões de crédito
via iG

Um falso aplicativo de recarga de celular disponível na Google Play Store pode clonar cartões de crédito de usuários. Disponível desde novembro de 2015, o app Recarga Celular promete ao usuário o dobro de crédito do valor recarregado, mas na verdade os criadores do app coletam os dados de cartões de crédito para realizar a clonagem. Segundo a Kaspersky Lab, que alertou sobre o golpe, o aplicativo exibe as telas da suposta função de recarga, informando aceitar diversos tipos de cartões de crédito. Para realizar a operação, o usuário precisa informar um cartão de crédito real, pois o aplicativo faz uma verificação dos dados.

Depois que o usuário registra dados como CPF, nome, número e código de segurança do cartão de crédito, o aplicativo envia as informações para um site registrado no Brasil sem ligação com as operadoras de telefonia. Por meio das avaliações na Google Play Store, vários usuários informaram que, de fato, não receberam os créditos e tiveram problemas com o cartão de crédito. Esta não a primeira vez que cibercriminosos utilizam a loja de aplicativos do Google para aplicar golpes virtuais. No final de 2014, foram encontrados os primeiros golpes bancários móveis desenvolvidos no Brasil. Em outubro de 2015, o Recarga Brasil, outro aplicativo falso de recarga esteve disponível no Google Play Store, mas foi removido.

O laboratório da ESET divulgou outra falha de segurança na loja de aplicativos do Google. Segundo a empresa, uma família de trojans, ou cavalos de Tróia, se disfarça de um aplicativo legítimo para iniciar um tráfego de internet por sites pornográficos sem que a pessoa perceba. Para despertar o interesse do maior número de pessoas, os trojans se passam por aplicativos populares como jogos. Após a instalação, o aplicativo gera uma grande quantidade de tráfego na internet, prejudicando quem utiliza um plano de dados controlado. De acordo com a empresa, o malware Android/Clicker, como é conhecido, conseguiu se infiltrar na loja do Android, ao menos, 343 vezes nos últimos sete meses.

Os cavalos de Tróia não se infiltram somente na Play Store, mas também infectam os dispositivos de milhares de usuários Android. O número médio de downloads por aplicativos foi de 3.600 na loja virtual. As empresas de segurança recomendam que o usuário verifique as avaliações antes de baixar aplicativos e desconfie de supostas promoções oferecidas pelos apps.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Estado Islâmico divulga vídeo onde ameaça Mark Zuckerberg e CEO do Twitter

Estado Islâmico ameaça Mark Zuckerberg Twitter
via IDGNow

O Estado Islâmico divulgou nessa semana um vídeo de 25 minutos onde ameaça Mark Zuckerberg, CEO do Facebook e o CEO do Twitter, Jack Dorsey. O vídeo é uma resposta às duas redes sociais que têm intensificado seu trabalho para combater aliados do ISIS ao remover suas páginas e perfis. O grupo extremista usa tais redes para fazer propaganda de suas ações e recrutar novos membros.

"Vocês anunciam todos os dias que estão suspendendo nossas contas", diz o vídeo. "Para vocês nós dizemos: isso é tudo o que podem fazer?". No vídeo, fotos dos dois executivos aparecem perfuradas por tiros. "Se vocês fecharem uma conta, nós tomaremos 10 em resposta e em breve seus nomes serão apagados depois que nós deletarmos seus sites. A vontade de Allah e saberão que o que dizemos é verdade", diz texto que aparece sobre imagens do vídeo.

Segundo o ISIS, o grupo controla 10 mil contas no Facebook, 150 grupos na rede social e 5 mil perfis no Twitter. Ao Business Insider, um representante do Twitter disse que não comentaria tal ameaça, uma vez que ameaças como essa se tornaram comuns. “Acontece toda hora”, disse ao site.

domingo, 6 de março de 2016

Facebook libera transmissões ao vivo para Android

Facebook transmissões ao vivo Android
via G1

O Facebook anunciou nesta sexta-feira (26) uma expansão das transmissões em vídeo ao vivo para aparelhos que rodam Android e para usuários de todo o mundo. Na semana passada, o recurso que, estava presente apenas para aplicativos iOS, chegou a outros 30 países além dos Estados Unidos, incluindo o Brasil.

As transmissões são acionadas por meio do aplicativo da rede social. A caixa de status – aquela do “No que você está pensando?” – ganha um novo botão para fazer as filmagens, o “Live”. Assim como ocorre com o compartilhamento de fotos, textos e links, é possível escolher quem tem acesso aos vídeos ao vivo. Os nomes das pessoas assistindo às exibições são mostrados na tela. Essas pessoas também podem escrever comentários. Ao fim, o vídeo é salvo na timeline do usuário, que decidirá se quer mantê-lo ou apagá-lo. A nova função permite descobrir se há transmissões ocorrendo. Durante elas, os usuários podem decidir se seguem o perfil para serem avisados quando o próximo vídeo ao vivo for ao ar.