domingo, 28 de fevereiro de 2016

Golpe de videochamada atinge usuários do WhatsApp no Brasil

Golpe WhatsApp
via IDGNow

Um novo golpe tem circulado entre usuários do WhatsApp no Brasil, segundo a Kaspersky Lab que identificou o golpe que promete um um suposto recurso de videochamada, que por enquanto não existe no programa de mensagens instantâneas. A mensagem chega às vítimas por meio de algum contato. Ao acessar o link, o usuário verá uma página com formato específico para dispositivos móveis e que solicitará o número de telefone para continuar.

O site malicioso informa que para receber o suposto recurso, é necessário convidar dez amigos ou compartilhar o convite em três grupos para ativá-lo. Ao completar esta etapa, o usuário será direcionado para diversas redes de afiliados cuja finalidade será oferecer a instalação de softwares de origens duvidosas para serem baixados no telefone. As mensagens usam a técnica do medo para assustar o usuário para que o download seja concretizado, esta tática é típica de um scareware - campanha que visa alavancar um software suspeito ou com benefícios limitados.  

A oferta do software muda de acordo com o sistema operacional móvel usado pelo usuário. Se o acesso for feito com um Android, a mensagem exibida será outra. “Essa campanha segue o mesmo estilo de outras campanhas maliciosas que encontramos disseminadas via WhatsApp”, afirma Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab no Brasil. “Isso demonstra que os golpes anteriores foram bem-sucedidos e que os cibercriminosos seguem com a mesma tática de usar um tema popular para disseminar scareware. Outro agravante foi que encontramos empresas de software legítimos se valendo dessa abordagem para forçar a instalação e distribuição do seu software no Brasil.”

O analista ainda alerta para outro fator importante: o golpe solicita o número de telefone da vítima. “Com essa informação os criminosos podem inscrever a linha em serviços premium, que irão cobrar taxas das vítimas, diminuindo o saldo da linha ou enviando a cobrança na conta mensal”, alerta Assolini.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Facebook lança Central de Prevenção ao Bullying no Brasil

Central Prevenção Bullying Facebook
via IDGNow

O Facebook lança nesta terça-feira, 16/2, no Brasil uma iniciativa para combater a prática de bullying na rede social e no meio digital de forma geral, mas também em outros ambientes, como as escolas, que voltam a ficar cheias neste período com a volta às aulas no país. Chamada de Central de Prevenção ao Bullying no Brasil (Bullying Prevention Hub no original), a nova plataforma da maior rede social do mundo foi criada na Universidade de Yale, nos EUA, em 2013, e está disponível em um total de 52 países e 26 idiomas pelo mundo, incluindo o México, único outro local da América Latina a contar com a iniciativa.

Justamente por funcionar de forma adicional às ferramentas de denúncia e combate que já existiam no Facebook, a Central de Prevenção busca ajudar a evitar e/ou resolver esse tipo de comportamento, além de conscientizar sobre o problema entre os usuários da rede. Para isso, conta com dicas, programas e conteúdos específicos para adolescentes, pais e educadores.

Outro olhar

Para adaptar o conteúdo original em inglês para o idioma e realidade do nosso país, o Facebook contou com a ajuda da Unicef e da organização não-governamental SaferNet Brasil. Entre as mudanças mais importantes para trazer a iniciativa ao Brasil estava a necessidade de deixar bem claro o que é bullying, que, por ser uma palavra de língua inglesa, é mais reconhecida e entendida em outros países com esse idioma, explicam os envolvidos.

Segundo a definição presente no material da plataforma para adolescentes, “brincadeira é quando todos se divertem”. Ou seja, “se você está se sentindo isolado, triste, angustiado quando pensa que vai encontrar com seus colegas de escola, ou com medo da intimidação que está sofrendo, é bem provável que isso seja bullying”. “O material original também falava para a vítima conversar com o agressor sobre o assunto, mas tiramos isso na versão brasileira por entendermos que essa pessoa pode ficar mais vulnerável e/ou desconfortável com uma situação dessas”, afirma a Oficial do Programa Cidadania dos Adolescentes do Unicef Brasil, Gabriela Mora.

Vítimas e agressores

Vale destacar que a seção com conteúdos para adolescentes traz dicas e informações para jovens que sejam vítimas (e seus amigos que queiram ajudar) e também agressores. “Acreditamos que o diálogo e a mediação de conflito seja mais efetivo do que apenas a culpabilização do jovem. Geralmente quem pratica bullying também sofre com algum tipo de prática desse tipo em outro ambiente”, afirma o Diretor de Educação da SaferNet Brasil, Rodrigo Nejm, cuja opinião é ecoada por Gabriela, que destaca que “quem pratica o bullying também precisa de apoio”.

Em uma seção intitulada “Fui acusado de bullying”, o documento do Facebook sugere que o jovem “peça desculpas” e peça a orientação de um amigo ou adulto de confiança caso precise de ajuda para fazer isso. Já as dicas para as vítimas incluem: manter a calma, contar para alguém de confiança, sentir-se seguro (não ficar sozinho com alguém que tenha praticado bullying contra você) e não revidar.

Pais e educadores

A nova plataforma também traz conteúdos especiais pais e familiares e educadores, que ajudam os adultos a identificarem se os jovens em questão estão sofrendo bullying e as melhores formas de lidar com o problema nos diferentes ambientes e situações.

Para Nejm, é preciso acabar com a ideia de que os jovens chamados de “nativos digitais” sabem fazer um uso crítico e consciente da Internet e da tecnologia apenas por terem crescido com um acesso maior às ferramentas digitais. “É preciso desmistificar essa ideia, tirar os pais dessa armadilha de acharem que não podem falar algo sobre isso porque os filhos entendem mais de tecnologia do que eles, por exemplo.” Clique aqui para acessar a Central de Prevenção ao Bullying no Brasil e confira todos os conteúdos criados para a iniciativa.

Apple alerta para trote que pode inutilizar iPhone e iPad

Apple
via G1

A gigante de tecnologia Apple está alertando usuários de iPhone e iPad sobre uma propaganda enganosa na internet que poderia inutilizar permanentemente os dispositivos. Uma mensagem que circula nas redes sociais diz que mudar a data dos aparelhos para 1º de janeiro de 1970 permitiria desbloquear um visual retrô ─ o que, na prática, não acontece. A mudança de data poderia deixar o celular permanentemente congelado após ser religado. O bug afeta iPad Air, Mini 2 e iPhones a partir da versão 5s.

A falha foi descoberta na semana passada, quando uma propaganda falsa circulou nas redes sociais incentivando as pessoas a mudar a data em iPhones 5s e em versões posteriores. O propaganda enganosa dizia que os usuários poderiam desbloquear um visual retrô dos anos 70 caso mudassem a data de seus aparelhos. De acordo com a Apple, qualquer dispositivo iOS com um processador de 64 bits pode ser afetado pelo problema. Sendo assim, a falha abrange iPhones 5s, 6, 6 Plus, 6s e 6s Plus, além do iPad Air 2, iPad Mini 3 e 4, e a sexta geração do iPod Touch.

Solução
A Apple confirmou a falha em seu site, e disse que o problema seria solucionado em uma próxima atualização de seu sistema operacional, o iOS. Para muitos usuários que acreditaram na propaganda, no entanto, a única solução foi a troca do aparelho. Restaurar o dispositivo pelo iTunes, a loja virtual da Apple, também não funciona. Alguns usuários relatam ter conseguido solucionar o problema ao remover a bateria, mas retirá-la pode danificar o dispositivo e anular a garantia.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Presidente da Apple se opõe a ordem judicial para ajudar FBI a desbloquear iPhone

Tim Cook Apple
via UOL

O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, disse que sua companhia se opôs a uma demanda de um juiz norte-americano para ajudar o FBI a invadir um iPhone recuperado de um dos atiradores de San Bernardino. Cook disse que a demanda ameaçava a segurança dos clientes da Apple e tinha "implicações para além do caso legal em questão".

A juíza Sheri Pym da corte distrital de Los Angeles disse na terça-feira que a Apple precisava fornecer "assistência técnica razoável" para investigadores que buscava desbloquear dados de um iPhone 5C que era detido por Syed Rizwan Farook. Em uma carta aos clientes da Apple, Cook disse que o FBI pediu que a companhia construa uma "porta dos fundos para o iPhone".

"O governo está pedindo para a Apple hackear seus próprios usuários e minar décadas de avanços de segurança que protegem nossos clientes --incluindo dezenas de milhões de cidadãos norte-americanos-- de hackers e criminosos cibernéticos", disse. "Não encontramos nenhum precedente de uma companhia norte-americana ser forçada a expor seus consumidores a um risco maior de ataque."

Google anuncia fim do Picasa

Google anuncia fim Picasa
via G1

O Picasa está prestes a se juntar ao Orkut e ao Reader. O Google anunciou nesta sexta-feira (12) que deixará de dar suporte ao serviço de fotos com mais de 14 anos em 15 de março de 2016. A empresa decidiu abandonar a ferramenta pioneira para agregar imagens com o intuito de privilegiar o Google Photos.

Google Photos
“Nós acreditamos que nós criamos uma experiência melhor ao focar em um serviço que forneça mais funcionalidades e trabalhe tanto em aparelhos móveis quanto no computador, em vez de dividir nossos esforços em dois diferentes produtos”, afirmou Anil Sabharwal, líder do Google Photos, em comunicado. O Google incentiva que os adeptos do Picasa migrem para o Google Photos. Os que não quiserem ainda terão acesso ao serviço, mas de forma limitada.

Fim do serviço
Assim como ocorreu com outros desligamentos, o Google vai tirar o Picasa do ar aos poucos. Em março, acaba o suporte, ou seja, não haverá mais a criação de novas ferramentas. A partir de 1º de maio, permanecerão na plataforma apenas os álbuns já criados. E haverá restrições: os usuários poderão ver, baixar, apagar, organizar ou editar as imagens, mas não fazer novas inclusões ou criar compilações adicionais. Ao longo dos meses, os desenvolvedores deixarão de poder criar serviços conectados ao Picasa.

História
Criado em 2002, o Picasa foi adquirido pelo Google em 2004, depois de ser integrado ao Blogger e permitir a melhor integração de fotos à plataforma de blogs da empresa. Ao longo dos anos, porém, o serviço de fotos foi perdendo relevância, tanto dentro do Google – a última novidade relevante foi anunciada há mais de seis anos – e perante os usuários, que aderiram a outros aplicativos para exibir suas fotos, como o Instagram. Como o Picasa não possuía uma versão em aplicativo, a invasão dos smartphones, que eclipsaram os computadores, colaborou para o declínio do serviço.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Pixar e Khan Academy lançam curso gratuito de animação

Pixar Khan Academy curso gratuito animação
via IDGNow

A Pixar e a plataforma de ensino online Khan Academy lançaram um curso para ensinar os princípios da computação. E para isso, nada melhor que usar o universo das próprias animações do estúdio para explicar ferramentas e conceitos matemáticos que ganham vida nos cinemas.

Batizado de “Pixar in a Box”, o curso reúne uma série de vídeos e exercícios online. Alunos da plataforma aprenderão com as mesmas ferramentas usadas por engenheiros e artistas da Pixar, explorando exemplos desde como modelar grama a como criar multidões por meio do enxame de robôs em WALL-E, entre outras possibilidades. Todas as lições do “Pixar in a Box” são gratuitas e não necessitam registro ou mesmo alguma exigência para completar o curso. As aulas, porém, são ministradas em inglês. Ficou interessado em fazer o curso? Acesse-o no link.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Brasileiros são vítimas de ataques que roubam senhas do Netflix

Netflix
via iG

Usuários brasileiros de Netflix foram vítimas de um grupo de hackers a procura de senhas de usuários para que outras pessoas tenham acesso ao conteúdo da plataforma a preços menores. Os cibercriminosos realizaram campanhas de malware e phishing por meio de arquivos maliciosos disfarçados de software da plataforma de streaming. Ao serem baixados e executados, os arquivos abrem a página da Netflix e instalam um cavalo de Tróia chamado Infostrealer.Banload, responsável por roubar as informações bancárias do usuário.

Em geral, os arquivos maliciosos são baixados pelos próprios usuários, vítimas de propagandas enganosas, como ofertas de acesso gratuito ou preço mais barato para o serviço. Depois de contaminar o equipamento, os hackers também conseguem redirecionar o usuário para um site falso, induzindo-os a fornecer login, senha, informações pessoais e cartões de crédito.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Twitter começa a liberar nova timeline organizada por algoritmos

Twitter
via IDGNow

Após muita polêmica e reclamações de usuários na última semana, o Twitter começou a liberar nesta quarta-feira, 10/2, uma nova versão da sua timeline que ordena os tweets com base em um algoritmo, em vez de seguir a já clássica ordem cronológica da plataforma. Segundo o The Verge, o novo modelo de timeline é baseado nos algoritmos usados no recurso “Enquanto você esteve longe”, que mostra uma seleção de tweets para o usuário com base na popularidade deles e também na interação do usuário com os perfis em questão, de forma parecida com o Feed de Notícias do Facebook.

Por enquanto, a nova timeline é opcional, sendo necessário selecionar uma opção específica em Configurações para ativá-la. A tendência é que o Twitter “vire a chave” da novidade para todos os usuários “nas próximas semanas”. A novidade está chegando a todas as principais plataformas do Twitter, incluindo iOS, Android e web – por enquanto o TweetDeck e o Twitter for Mac parecem estar a salvo.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Uber vai parar serviço em Paris para protestar contra mudança de lei

Uber
via UOL

O alvo de protesto virou protestante. O Uber vai interromper seus serviços em Paris nesta terça-feira (9) e juntar-se a outros motoristas da cidade para manifestar por regulações que podem prejudicar motoristas que usam apps de carona. O The Verge diz que os motoristas do Uber vão se juntar a choferes no protesto, que já ocorre por cinco dias. Esta é a primeira fez que o Uber para de prover seus serviços como forma de protesto.

Apesar da manifestação, o serviço ficará indisponível por pouco tempo na capital francesa. Precisamente, será entre 11h e 15h. O ato de solidariedade, se é que podemos chamar disso, tem relação com restrições propostas que impediriam motoristas empregados de trabalharem para esses serviços de carona baseados em aplicativo. Em Paris, esses tipos de contratos (motoristas que trabalham em outros serviços) representam 30% do total da frota de veículos Uber. Esta não é a primeira vez que o Uber se envolve em polêmicas em Paris. No ano passado, o governo forçou a companhia a encerrar as operações do UberPop (categoria mais barata do app de caronas) em toda da França.

Pirate Bay agora permite streaming de filmes diretamente no navegador

The Pirate Bay filmes streaming
via IDGNow

O Pirate Bay, site de torrents mais conhecido do mundo, agora permite que os usuários façam streaming de conteúdo pirateado, de forma parecida com o Popcorn Time, serviço que mistura o Pirate Bay com o Netflix. A partir de agora, o Pirate Bay tem suporte para o plugin Torrents Time, que permite aos internautas fazerem streaming de conteúdos diretamente em seus navegadores. Com isso, os usuários não precisam mais baixar o próprio arquivo torrent ou um cliente BitTorrent. Basta rodar o processo diretamente no Firefox, IE ou Chrome, no Windows ou Mac OS X.

De acordo com o The Verge, o novo sistema ainda está em fase beta de testes e traz todos os problemas dos conteúdos pirateados, como imagem de má qualidade e a necessidade de esperar que os chamados peers enviem o conteúdo. Vale notar que o plugin Torrents Time foi lançado há alguns dias justamente pela equipe por trás do Popcorn-Tme.se, uma das versões mais populares do “Netflix da pirataria”, e pode ser usado por qualquer site de torrent.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Chrome vai bloquear páginas que exibam conteúdo ‘enganoso’

Chrome bloquear páginas conteúdo enganoso
via G1

O Google anunciou nesta quarta-feira (3) que o navegador Chrome passará a bloquear páginas que tiverem indícios de exibirem conteúdo “enganoso”, como botões falsos de download, que podem levar arquivos maliciosos, e anúncios mentirosos. A novidade é uma evolução da navegação segura lançada em novembro do ano passado. O objetivo inicial era evitar que os usuários do navegador instalassem softwares indesejados e revelasse informações pessoais. Agora, a atualização visa esquemas de engenharia social.

Nessa conta entram botões falsos de download e anúncios mentirosos. Os primeiros fazem com que o usuário clique em vários elementos antes de achar aquele que, de fato, o levará ao arquivo pretendido. Já os segundos sugerem instalações de arquivos cuja atuação expirou. Ainda que o Chrome bloqueie a página, o usuário pode, se quiser, continuar a navegar pelo site.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Yahoo vai demitir 15% dos funcionários e fechar escritórios, diz WSJ

Marissa Mayer Yahoo
via IDGNow

O Yahoo deve anunciar más notícias nesta terça-feira, 2/2, incluindo a demissão de cerca de 15% da sua força de trabalho, ou 1.600 funcionários. As informações são do Wall Street Journal. De acordo com o jornal, que cita pessoas próximas do assunto como fontes, a novidade deve ser anunciada nesta terça pela CEO do Yahoo, Marissa Mayer, durante a divulgação do balanço financeiro do quarto trimestre de 2015.

Além disso, o Yahoo confirmou na última semana que vai fechar seus escritórios na Argentina e no México, cujas operações seriam mantidas a partir do Brasil, onde a empresa manterá sua base. Vale lembrar que o Yahoo vem sofrendo pressão por parte de investidores para vender seu negócio principal. Esses cortes poderiam ser vistos como uma forma de tornar a empresa mais interessante para potenciais novos compradores. Como está no chamado "quiet period", antes da divulgação do balanço financeiro, o Yahoo não comentou sobre as notícias dos possíveis cortes de funcionários.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Apple anuncia recall de carregador no Brasil

Apple recall carregador Brasil
via iG

A Apple anunciou recentemente um recall voluntário dos seus carregadores tipo AC no Brasil, Argentina, Austrália, Europa Continental, Nova Zelândia e Coreia do Sul. A empresa diz que em alguns casos raros o adaptador com dois plugues pode quebrar, aumentando assim o risco de choque elétrico caso o usuário venha a tocar na peça. O produto defeituoso foi vendido junto a Macs e de alguns dispositivos móveis com iOS de 2003 a 2015 e também no kit de adaptadores para viagem chamado Apple World Travel Adapter Kit. A Apple diz ter conhecimento de 12 acidentes em todo o planeta.

Os clientes que tiveram problemas ou que desejarem trocar a peça devem acessar a página de recall. Um adaptador de dois plugues defeituoso tem algumas características como ranhuras que a Apple também ajuda a identificar por meio de uma página explicativa.

Java não terá mais plug-in para navegadores, anuncia Oracle

Java Oracle
via G1

A fabricante de software Oracle anunciou nesta quarta-feira (27) que a próxima grande atualização do Java, o Java 9, não terá mais suporte ao plug-in que roda dentro dos navegadores web. Isso significa que aplicações que dependem desse recurso - como alguns sites de bancos brasileiros - terão de migrar para novas tecnologias, como o Java Web Start (JWS), que funciona fora do navegador. O plug-in do Java, assim como outros plug-ins de navegadores, é uma notória porta de entrada explorada por criminosos para contaminar computadores com códigos maliciosos. O programa coleciona diversas falhas de segurança desde a época em que ainda era mantido pela Sun Microsystems.

A Oracle recentemente também teve de entrar em um acordo com um órgão regulador norte-americano por ter, segundo o órgão, enganado usuários sobre a segurança do Java. O caso envolve um problema no instalador do Java que mantinha versões antigas no computador em vez de desinstalá-las, deixando vulneráveis até mesmo os usuários que buscavam a versão mais nova (e mais segura) do produto. O suporte ao Java já vinha diminuindo entre os próprios navegadores. No Chrome, do Google, o Java só funciona com uma configuração especial que em breve será desligada por completo. O Edge, no Windows 10, não tem suporte a plug-ins e, portanto, não dá suporte ao Java.

A tecnologia da Microsoft que concorria com o plug-in do Java, o ActiveX, também foi aposentada com o Windows 10. A tecnologia só funciona no Internet Explorer, enquanto o navegador oficial do novo sistema é o Edge. O Internet Explorer é usado no sistema apenas para fins de compatibilidade com sites que ainda dependem dessas tecnologias antigas. Além do ActiveX e do Java, outra tecnologia já considerada obsoleta é o Silverlight. O Flash ainda é suportado pelos navegadores modernos, mas a tecnologia também deve ser aposentada. Em celulares, ela foi abandonada em 2011. A Adobe também já anunciou que vai abandonar a marca "Flash" em seu produto de animação, hoje chamado de "Flash Professional". A expectativa, como diz o anúncio da Oracle sobre o Java, é de que a web do futuro seja "livre de plug-ins".

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Google Glass encerra contas no Facebook e no Twitter

Google Glass
via IDGNow

O Google colocou mais uma pá de cal na versão para consumidores do seu óculos futurista Google Glass. Isso porque a empresa encerrou neste final de semana as contas do Glass no Facebook e no Twitter. Desta forma, os usuários que seguiam as páginas do Glass nas redes sociais foram redirecionados para fóruns de suporte da empresa.

A iniciativa é mais um passo para posicionar o Glass como um produto para empresas. A versão corporativa do aparelho ainda estaria em desenvolvimento e não tem previsão de chegar ao mercado. Encerrada no começo de 2015, a versão original do Glass (vendido a US$ 1500) não foi bem recebido pelos consumidores e especialistas, que expressaram uma preocupação com a privacidade e consideraram seu lançamento prematuro.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

'Kylo Ren baiano' diz que zoação começou na estreia de Star Wars

Kylo Ren baiano Fabrício Sampaio Weindler Bahia Star Wars
via G1

Uma estrela internacional da saga "Star Wars" chamou atenção tirando fotos com um sabre de luz na Campus Party 2016. Ou ao menos alguém bem parecido com ele. O baiano Fabrício Sampaio Weindler, de 24 anos, é alvo de piadinhas dos amigos pela semelhança com o personagem Kylo Ren (o ator Adam Driver), do Episódio VII. As brincadeiras começaram ainda dentro do cinema, quando Fabrício e outros amigos fãs da saga viam a pré-estreia, em dezembro. "No momento em que veio a cena e ele (Kylo Ren) tirou o capacete, meus amigos viraram pra mim, começaram a me olhar... É zoação até hoje. Agora muitos me chamam de Kylo", conta.

O G1 notou a semelhança entre o campuseiro e o personagem no momento em que ele estava vestido com a roupa de Darth Vader, emprestada de um estande na entrada do evento. "Achei bacana. Vi a roupa do Darth Vader ali e falei: é o momento para eu fixar a zoação mesmo", diz. Fabrício é o líder da caravana Breaking Barriers Bahia, que veio de Salvador com 24 pessoas para participar da Campus Party pelo terceiro ano seguido. Natural de Cruz das Almas (BA), ele conta o que espera desta edição. "A gente sempre espera mais no decorrer das edições. Como neste ano houve muitos cortes de gastos, dá pra ver que a diferença está grande. Mas estou na expectativa", afirma.

Facebook adota rede de anonimato Tor para aplicativos Android

Tor Browser

via G1

Usuários do aplicativo do Facebook em celulares que rodam Android podem agora acessar de forma anônima o navegador da maior rede social do mundo por meio do serviço Tor, informou a companhia na terça-feira (19). O recurso expande uma colaboração que permitiu aos usuários do Facebook acessar diretamente o site via navegador Tor em computadores pessoais. A medida ocorre enquanto legisladores e companhias de tecnologia debatem se a privacidade digital deveria ser coibida para ajudar os reguladores a combater hackers.

Kate Krauss, porta-voz do Tor Project, um grupo de desenvolvedores que cuida do software para navegação anônima, disse que o apoio do Android pode ajudar a expandir o Tor devido à alta penetração do Facebook. A rede social tem mais de 1,5 bilhão de usuários ativos mensais. "Todos no mundo precisam de mais privacidade online e quase todo mundo está no Facebook", disse Krauss via Signal, um serviço de mensagens criptografado. "Isso vai permitir que as pessoas escolham se querem compartilhar sua localização ou não." O Tor não tem planos de disponibilizar o serviço no aplicativo do Facebook para o iPhone da Apple, disse Krauss.