sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Com saída de Cristina, Twitter da Casa Rosada vira 'tributo aos Kirchner'

Twitter da Casa Rosada
via G1

A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, está sendo acusada por usuários do Twitter de se apoderar do perfil oficial da Casa Rosada. Na quarta (9), último dia de seu mandato, o perfil autenticado teve seu nome alterado para “Casa Rosada 2003 – 2015”, período que corresponde aos mandatos de Cristina e seu antecessor, seu marido Néstor, e a foto da Casa Rosada foi trocada por uma da ex-presidente.

A descrição do perfil, que tem 324 mil seguidores, também mudou. Onde antes havia “Twitter oficial da Casa de Governo da República Argentina” agora consta a seguinte mensagem: “Twitter tributo às presidências de Néstor Kirchner e Cristina Kirchner, de 25 de maio de 2003 a 10 de dezembro de 2015. Não oficial desde 10/12/2015”. Na quinta, dia da posse do novo presidente, Mauricio Macri, o perfil postou fotos do público aguardando a cerimônia e o discurso inaugural de Macri, mas também uma foto de Cristina celebrando o fim de seu mandato, na quarta, com a legenda “não foi magia...foi mágico”. Com muitos comentários negativos nos posts, a atitude vem sendo condenada por usuários argentinos do Twitter, que reclamam do "roubo" da conta e chamam a ação de "vergonha". O governo argentino ainda não se manifestou sobre o assunto.

Ausência na posse
Cristina Kirchner cumpriu o anunciado e não assistiu à cerimônia de posse de Macri. A decisão foi motivada por causa de uma determinação judicial que antecipou o fim do mandato dela para meia-noite de quarta-feira (9). Foi Macri quem entrou na justiça para pedir essa antecipação, o que irritou Cristina. A disputa começou quando Macri pediu em uma ligação telefônica a Kirchner que o bastão de comando e a faixa presidencial fossem entregues na Casa Rosada (sede governamental) e não no Congresso, onde prestará juramento. Kirchner disse que na ligação Macri lhe faltou o respeito como mulher. Cristina queria passar as funções presidenciais a Macri no Congresso, onde a esquerdista Frente para a Vitória, de Cristina, detém a maioria dos assentos.

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